FAQ

Frequently Asked Questions.
(With Answers!)

Por vezes, comentários mal interpretados ou mesmo informações incorretas, desencadeiam desconhecimento que, se não forem esclarecidos, podem levar a "mitos", por vezes difíceis de extinguir.

Esta página é atualizada freqüentemente.

Selecionei abaixo algumas das perguntas mais comuns...

Perguntas

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Respostas

121- Observei que neste site não há mais endereço de e-mail para contato. Mas, encontrei um e-mail seu no site da Timi Audio. Posso enviar dúvidas relacionas a projetos e teorias de eletrônica para aquele endereço?
Aquele endereço é destinado a dirimir dúvidas relacionadas com a parte técnica e oferecer suporte aos equipamentos Timi Audio. Assim, estarei respondendo apenas questões relacionadas com tais equipamentos. Agradeço a compreensão.

120- Onde posso encontrar transformadores de força para os receivers Marantz 2500 e 2600?
Bem, embora eu tenha os projetos dos transformadores toroidais para os modelos 2500 e 2600, chegando inclusive a oferecer transformadores para venda, fiquei surpreso ao ver que aqueles que me procuravam não estavam dispostos a pagar um preço justo por eles. Assim, informo que não mais comercializarei tais transformadores. Agradeço a compreensão.

119- Qual a diferença entre transistor e Mosfet?
          Mosfet significa: Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor. Portanto, Mosfet é transistor.
          Os dispositivos semicondutores mais comumente utilizados em áudio são:
          BJT = Bipolar Junction Transistor;
          J-FET = Junction Field-Effect Transistor;
          Mosfet = Metal-Oxide-Semiconductor Field-Effect Transistor.

118- Você apóia as marcas e lojas divulgadas por intermédio da publicidade do lado direito da tela?
Não tenho nenhuma ligação com a publicidade que é divulgada pelo Yahoo (Geocities).
Por ser um serviço gratuito de hospedagem, o Yahoo tem o direito de utilizá-lo para publicidade. Infelizmente, tal publicidade está fora do meu controle. Em razão disso, estou pensando em mudar este site para outro endereço.

117-   Hoje é, relativamente, comum ouvir alguém dizer que esse ou aquele amplificador empurra uma caixa ou alto-falante. Sendo que alguns até afirmam que isso foi ou ainda é, corroborado por um artigo de uma conceituada publicação nacional do início dos anos 80. Isso está correto?
          No meu entender não. E, tal afirmação é inverídica.
          O respectivo artigo tem o objetivo de ajudar o consumidor na escolha de um equipamento de áudio.
          Na frase "... é um velho truque aumentar ligeiramente o volume do sonofletor a ser "empurrado" para criar a falsa impressão de mais graves..." (Albuquerque-1981), "empurrar" tem o significado de "obrigar ou forçar a aceitar". Aqui a palavra "empurrado" é claramente empregada no sentido de "forçar a aceitar, impingir" ("...obrigando o consumidor a aceitar determinado produto, enganando-o, por meio do ardil de aumentar a pressão sonora, para criar a falsa impressão de mais graves...").
          Não obstante, algumas pessoas interpretaram equivocadamente o texto, imaginando que o "empurrar", de algum modo singular, significaria "movimentar" ou algo parecido.

116-   Encontrei em um fórum o diagrama do amplificador LG-27A, esse diagrama é autêntico?
          O diagrama que me foi enviado (por cinco pessoas) não corresponde ao original do LG-27A.
          Ver também: FAQ 21
          Ver também: FAQ 19
          Ver também: FAQ 11

115-   Entre um T-1 e um TP-5000, qual você recomendaria, tendo em vista principalmente a recepção de emissoras distantes?
          Entre os dois modelos citados e, para esse caso especificamente, o T-1 será a melhor escolha.
          O M-12, do mesmo fabricante, é outra opção e, seu desempenho é similar ao do T-1.
          O Polyvox TP-401 é melhor que o TP-5000 para receber emissoras distantes, devido ao CAF (tuning lock) poder ser desativado pelo usuário, mas ainda apresentará desempenho inferior ao do T-1 e M-12.
          Entretanto, há outras opções muito interessantes e, até com melhor desempenho.
          Ex.: Accuphase T-101, Kenwood T-600, Kenwood KT-917, Marantz 2130, Sansui TU-9900, Sansui TU-X1, Yamaha CT-7000, etc.

114- Qual a temperatura ideal para uma sala de audições?
Não há uma temperatura ideal para uma sala de audições, pois dependendo da região as pessoas terão diferentes preferências. Entretanto, considera-se aceitável um mínimo de 20 e um máximo de 26 graus. Sendo que a faixa de 23 a 25 graus é confortável para a maioria das pessoas.
Esta faixa de temperaturas é igualmente adequada para os equipamentos de áudio, podendo, todavia ser estendida dos 17 aos 26 graus. Temperaturas acima dos 30 graus Celsius não são recomendadas para a maioria dos equipamentos eletrônicos.

113-   Amplificadores de high-end podem ter medidores de VU?
          Medidores de nível - sejam eles medidores de VU* ou medidores de picos (eletromecânico de bobina móvel (ponteiro), fluorescente ou estado sólido) - se projetados e construídos corretamente, não interferem no sinal de áudio, podendo ser empregados sem problemas em aparelhos de alta qualidade.
Por outro lado, medidores de nível - em especial os multiplexados - se não forem projetados com precisão e muito bem construídos, causam interferências no sinal de áudio, degradando a fidelidade do programa reproduzido.
          Medidores de nível, bem projetados, são instrumentos úteis, pois fornecem informações importantes ao audioentusiasta.
          Há entretanto algumas situações - e isto depende muito do gosto pessoal do audioentusiasta - em que um 'bargraph' em atividade pode ser indesejável, em especial durante audições em ambientes escuros. Em vista disso, alguns fabricantes disponibilizam meios para que o medidor de nível possa ser desativado.

* Unidade de volume - do Inglês, 'volume unit'.

112-   É possível alguém sem conhecimento de eletrônica, analisar aparelhos de alta-fidelidade ou opinar a respeito de aparelhos de áudio?
          Áudio é um segmento da eletrônica, portanto não é possível dissociar o áudio da eletrônica.
Por conseguinte, quando falamos de áudio estamos automaticamente falando de eletrônica.
          Somente alguém com profundo conhecimento em eletrônica - na área de áudio - e com muita experiência em equipamentos de alta-fidelidade, poderá avaliar com competência um aparelho de áudio. Pessoas sem tais predicados, tão-somente podem dizer se gostam ou não de um determinado aparelho, mas não têm "credenciais" para afirmar se o aparelho é bom ou ruim. Pois, análises puramente subjetivas ou com base em conhecimentos superficiais ou errôneos de eletrônica, levam a conclusões quase sempre equivocadas. Por outro lado, testes puramente objetivos, do tipo "caixa-preta", não são conclusivos quanto à qualidade sônica de um circuito eletrônico.
          Por certo, todos temos o direito de opinar a respeito de algum assunto, mas da mesma forma que maioria de nós não está qualificada para analisar o projeto de uma aeronave, também não está apta a emitir comentários conclusivos (muito menos publicá-los) a respeito de equipamentos de alta-fidelidade.           Infelizmente, muitas pessoas despreparadas estão a divulgar opiniões e análises incoerentes. É por este, dentre outros motivos, que a maior parte das análises e opiniões publicadas não tem credibilidade e, apresenta informações contrárias à realidade.
          Ver também: FAQ 48
          Ver também: Os caminhos da realidade.

111- Em qual das saídas do Sony SCD-1 obterei melhor qualidade sônica?
A melhor qualidade sônica é obtida na saída não balanceada do SCD-1 (line out - unbalanced).

110-   Posso utilizar em meu sistema de áudio, um 'nobreak' destinado a computadores?
          Somente aparelhos ('nobreak' ou 'shortbreak') que forneçam ondas senoidais podem ser utilizados em sistemas de áudio.
          Os aparelhos ('nobreak' ou 'shortbreak') que fornecem ondas senoidais, quando bem projetados, podem oferecer ondas com baixa distorção e, de freqüência estável e correta. Devido a maior complexidade de seus circuitos, apresentam um custo de fabricação mais elevado. Tais aparelhos podem ser utilizados em sistemas de áudio, com a finalidade de evitar danos aos equipamentos, em casos de interrupções seguidas no fornecimento de energia elétrica.
          Entretanto é importante destacar que a grande maioria de tais aparelhos ('nobreak' ou 'shortbreak'), comercializada para uso em microcomputadores, fornece ondas cujo perfil está próximo ao de uma onda quadrada. Aparelhos dessa classe, não devem de ser conectados a sistemas de áudio, sob risco de causar mau funcionamento e sérios danos aos equipamentos de áudio.

109-   É possível um amplificador classe "B", apresentar excelentes características sônicas?
          Amplificadores classe "B" apresentam distorções elevadas, além dos limites tolerados pelo ouvido humano - causando fadiga auditiva e irritabilidade.
          A técnica geralmente aplicada para atenuar a distorção de cruzamento, existente nos amplificadores classe "B", consiste na utilização de altas taxas de realimentação negativa. Entretanto, tal técnica é pouco eficiente e, apenas esconde a distorção, deslocando-a para outro domínio.

108-   Gostaria de saber se existe algum meio de consertar os receivers Gradiente da série "S" (S106-S126), pois, sou colecionador de equipamentos de áudio e gostaria de consertar alguns deles. Mas, os técnicos - incluindo os das autorizadas - dizem que um componente utilizado nesses aparelhos não é mais encontrado no comércio e por isto não é mais possível consertá-los.
          O componente em questão é o IC CA3094, fora de linha há anos. Entretanto é perfeitamente possível substituir o respectivo componente, por outro de função similar, mediante uma pequena adaptação. Essa alteração foi prevista pela Gradiente e implementada em alguns aparelhos, pelo próprio fabricante. Tal adaptação não descaracteriza o aparelho e, seu custo é baixo. Estranho o fato dos técnicos das autorizadas Gradiente desconhecerem tal adaptação.
          Há diversos aparelhos cuja mesma adaptação é possível. Entre eles estão: M-120, M-1200, M-1260, M-1300, M-1360, S-106, S-125 e S-126.
          Existe outra pequena modificação, para o mesmo problema de falta de componentes, para M-160 e M-1450 da Gradiente, Marantz 3600 ou outros que utilizem uA739 ou uA749.
          Nota para os colecionadores:
          Quando um aparelho não está destruído, quase sempre é possível repará-lo, mesmo quando não há mais componentes originais disponíveis.

107-  A expressão "entrada para fones" está correta?
          Para não confundir entradas com saídas, observe a seguinte regra:
          O que vale é o percurso do sinal de áudio; nunca o formato do conector.
          Desta forma, não se deve dizer entrada para fones, mas sim, saída para fones.

106-   Amplificadores realmente melhoram com as horas de uso?
          Alguns componentes eletrônicos sofrem alterações nas primeiras horas de uso. Assim, as características de muitos amplificadores alteram-se um pouco, após um determinado tempo. Mas, as alterações são geralmente menores que as propagadas por certos vendedores ou publicadas em revistas.
Mudanças maiores são observadas com o aparelho a frio ou aquecido por alguns minutos - 30 a 60 min.
          Há ainda um fator a ser considerado: "as pessoas levam algum tempo para se acostumarem ao 'som' de um amplificador diferente". E, "diferente" pode ser para melhor ou para pior. Porém, quase sempre, imaginam que o aparelho melhorou, significativamente, com o uso.
          Por outro lado, os sonofletores sofrem grandes alterações com o tempo de uso. Aliás, o comportamento de um sonofletor é dependente da temperatura, umidade e pressão atmosférica.

105-   Posso ligar uma caixa acústica com impedância de 4 ohms a um amplificador designado exclusivamente para trabalhar em 8 ohms? O que acontecerá se o fizer?
          Alguns amplificadores, embora projetados para trabalhar, preferencialmente, com cargas de 8 ohms, "suportam" impedâncias menores, quando não solicitados em demasia. Porém, mesmo trabalhando em baixa potência, geralmente, observa-se: aquecimento excessivo, aumento considerável na distorção harmônica, redução anormal no fator de amortecimento, deterioração na resposta de baixas freqüências e distorção devida ao acionamento momentâneo do circuito de proteção. É importante ressaltar que, mesmo o usuário utilizando o aparelho em níveis baixos de potência (baixo "volume"), corre-se o risco de danificar o amplificador. E, quanto maior a potência entregue ao sonofletor maior a probabilidade de danos.
          Existem, ainda, determinados aparelhos projetados, exclusivamente, para impedâncias de cargas não inferiores a 8 ou 6 ohms (alguns, 16 ohms). Sendo que, não devemos forçar o amplificador a trabalhar além das condições previstas em seu projeto. Pois, além de apresentarem os problemas mencionados acima, tais amplificadores podem sofrer sérios danos, quando conectados à cargas de 4 ohms (ou outra impedância inferior a mínima recomendada pelo fabricante).
          Portanto, não é prudente conectar um sonofletor de 4 ohms a um amplificador designado para trabalhar, preferencialmente ou exclusivamente, em 8 ohms.

104- É possível perceber diferenças no som (áudio) de um amplificador "Super-A" quando o "bias" está ajustado ou o "Super-A" está em funcionamento?
Sim, realmente é perceptível a diferença sônica, quando a corrente de polarização está ajustada e, principalmente, quando o "Super-A" está em operação. Arrisco dizer que, se não houvesse diferença não haveria motivo de existir o "Super-A".

103- Fiquei surpreso ao saber que a cápsula V15VxMR não é mais fabricada. Quando as agulhas de reposição acabarem, não poderei mais utilizar a cápsula? ou - Existe alguma outra agulha compatível com a V15VxMR?
A escassez da matéria prima, utilizada na fabricação da agulha VN5xMR que equipa a cápsula V15VxMR, forçou a Shure a interromper a fabricação da cápsula que, até então, ocupava o topo de sua linha. Por deixar de fabricar a lendária série V15, sonho de consumo de muitos audiófilos sérios, a Shure espera oferecer, aos atuais proprietários da V15VxMR, agulhas de reposição até 2010. Entretanto, a agulha N97xE, original da cápsula M97xE, embora mais modesta é compatível com a cápsula V15VxMR, bem como, com toda a série V15. Assim, a N97xE é uma alternativa para a VN5xMR.

102- Meu professor de engenharia eletrônica utiliza seus projetos como exemplos nas aulas. Ele pode fazer isso?
Sim. Por vezes, sou contatado por universidades e professores, solicitando autorização para utilizarem projetos meus em sala de aula. Geralmente, autorizo o uso de tais materiais, desde que os direitos autorais sejam respeitados.

101-   Alguém está autorizado a comercializar produtos baseados em seus projetos ou alguma mídia contendo circuitos e textos de sua autoria?
          Não. Ninguém está autorizado a comercializar qualquer material de minha autoria.
          Se você encontrar projetos ou textos meus, comercializados de alguma forma, por terceiros, tratar-se-á de comércio ilegal.
Veja também - Publicações Autorizadas.

100-  Algumas pessoas estão utilizando informações provenientes do teu site, sem ao menos informar a fonte. O que você pensa disto?
          Talvez, essas, careçam de criatividade ou conhecimento e, para se promoverem usurpam o trabalho dos outros. É realmente lastimável que existam pessoas assim.
          Não por acaso, os que agem desse modo, em geral, são os mesmos que incentivam a poluição sonora. Alguns criaram sites e listas de discussão, para esta finalidade. Tais listas (grupos) e sites foram criados sob pretexto de serem dedicados à sonorização "profissional" ou automotiva. Atividades, indubitavelmente, geradoras de poluição sonora. E, como sabemos, poluição sonora é crime. Assim, o que esperar dessas "pessoas"? Ao meditar, a respeito do assunto, você encontrará algumas respostas interessantes.

99- Você administra ou participa de algum grupo de discussão ou fórum?
Não.

98-     Existem aparelhos de áudio que não causem nenhuma fadiga auditiva ou estresse, mesmo após longos períodos de audição?
          Uma audição equilibrada e com aparelhos de alta qualidade é uma forma muito eficiente para reduzir o estresse e proporciona momentos muito agradáveis. Obviamente, a qualidade do programa musical deverá ser igualmente de alta qualidade. Pois, muitas músicas ou gravações, causam efeito contrário ao desejado.
          Mesmo sendo comum encontrarmos afirmações de que um determinado aparelho não causa qualquer fadiga ou estresse, a verdade é que, não existe nenhum aparelho capaz de tal façanha. Mesmo os melhores, sempre causarão algum estresse ou fadiga auditiva, após períodos longos de audição ininterrupta. A audição de música, assim como qualquer outra atividade, deve ser realizada com equilíbrio, para que suas qualidades sejam aproveitadas.

97- High-end é superior a hi-fi?
Não. High-end não é um segmento superior ou inferior ao hi-fi, pois todo high-end é, ou ao menos tem obrigação de ser, um hi-fi. Em tempo - Hi-fi significa high fidelity (alta-fidelidade).

96-     Possuo dois pares de sonofletores, ambos com impedância de oito ohms. Qual o melhor modo de ligá-los ao amplificador, em série ou paralelo?
          Sempre recomendei que houvesse uma regra importante em áudio: "não conectar sonofletores ou alto-falantes em série". Entretanto, antes de decidir por uma ligação em paralelo, considere com atenção a possibilidade de utilizar um único par de sonofletores de oito ohms. Geralmente obtêm-se melhores resultados com esta configuração.
          Caso opte por dois pares de sonofletores, a melhor opção será conectá-los em paralelo. Apesar da impedância de quatro ohms, resultante desta ligação, não ser ideal para boa parte dos amplificadores comerciais. Antes de efetivar a ligação, verifique se o amplificador foi projetado para trabalhar, com segurança, com cargas de quatro ohms.

95-    Up-sampling aumenta a resposta de freqüências? ou - Ao reproduzir um CD em um CD-Player com up-sampling para 96 kHz ou mais, estarei aumentando a resposta de freqüências?
          Não. A resposta de freqüências não aumenta com uso de up-sampling ou oversampling. A resposta de freqüências de um CD-DA (44.1kHz - 16 bits) sempre será inferior a 22kHz (ou <22.05kHz), independentemente do oversampling ou up-sampling utilizado durante a reprodução.
          Há ainda um outro aspecto muito importante a observar: Atécnica de up-sampling ou oversampling não pode de maneira alguma recuperar as informações não registradas na gravação original.

94- Qual o plural de decibel (dB), decibels ou decibéis?
Segundo o decreto nº 81.621, anexo 3.2, a forma legal do plural de decibel é decibels.

93- Qual o limite máximo, em decibels, que podemos suportar?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece o limite máximo de 70 decibels.

92- Como saber quando um texto seu, encontrado em outro lugar, foi publicado com autorização?
Todas as publicações autorizadas (textos, esquemas, etc.) estão relacionadas na página - Publicações Autorizadas.

91-     Construí alguns circuitos publicados em seu site, com excelentes resultados. Os circuitos que você utiliza em seus equipamentos, têm alguma similaridade com os esquemas apresentados no site?
          Não. Os circuitos que utilizo, atualmente, em meus equipamentos são, consideravelmente, mais sofisticados e, muitas vezes, de alta complexidade.
          Os esquemas publicados neste site estão destinados a serem construídos por hobistas, estudantes de engenharia eletrônica ou por audiófilos com algum conhecimento em eletrônica. Muitas dessas pessoas não possuem equipamentos laboratoriais ou experiência necessária para a construção de equipamentos sofisticados, por isto, procuram por circuitos de baixa complexidade ou mais modestos. Assim, os esquemas publicados neste site são de boa qualidade e não muito complexos, para facilitar a construção. Por este motivo publiquei alguns circuitos e informações básicas, tais como: fontes de alimentação para aplicações gerais ou de bancada, tabelas de códigos de componentes, etc.

90-    Tenho lido testes, nos quais os analistas afirmam que determinados amplificadores esquentam pouco e operam em "classe A". Isso é possível? ou - Qual a possibilidade de um amplificador "classe A", de média potência, esquentar pouco?
          Como as dimensões dos gabinetes, comumente, utilizadas nos equipamentos de alta-fidelidade, não permitem a utilização de dissipadores de calor de grande superfície, os amplificadores "classe A", cuja potência supere, digamos, 10W, atingem temperaturas relativamente elevadas.
          Infelizmente há muita confusão e falsidade, em nossa sociedade. Por estes motivos, muitos amplificadores, modernos, "classe AB", ou até mesmo "classe B", estão sendo comercializados como se trabalhassem em "classe A".

89- Entre dois tweeters similares, sendo um com ferro-fluido e outro não. Qual deles oferecerá melhor qualidade?
Geralmente o modelo sem ferro-fluido oferece melhor qualidade sônica. A utilização do ferro-fluido gera alguns problemas físicos, amortecendo e distorcendo os sinais transitórios. Degradando, por vezes de modo considerável, a reprodução.

88- Em uma emissora de rádio, a reprodução de discos quadrifônicos gera algum problema?
Não. A reprodução de discos quadrifônicos, SQ ou CD-4, não gera qualquer inconveniente para a emissora.

87- É possível transmitir, por radiodifusão em FM, os sinais de um disco quadrifônico CD-4?
Não. Devido aos padrões adotados para a radiodifusão comercial, há limitações técnicas que impedem tal transmissão. Os discos codificados em CD-4 serão transmitidos em dois canais.

86-     É possível transmitir, por radiodifusão em FM, os sinais de um disco quadrifônico SQ?
          Sim. Nesse caso será possível, com equipamento apropriado, o ouvinte decodificar os sinais quadrifônicos, com facilidade.
          Lamentavelmente, muitas emissoras fazem mau uso de compressores / limitadores multibandas e equalizadores. Estes equipamentos, quando não ajustados, geram grandes distorções de amplitude e fase, prejudicando muito a qualidade do som e, impossibilitando a decodificação dos sinais quadrifônicos.

85- É possível copiar as informações de um LP quadrifônico para um CD?
Depende. Se o LP estiver codificado em SQ, a gravação em CD, se feita corretamente (fato raro), preservará boa parte das informações originais. Por outro lado, cópia em CD a partir de um disco codificado em CD-4 (mesmo utilizando agulhas e cápsulas apropriadas), perderá toda a informação dos canais posteriores, impossibilitando futura recuperação. Isto ocorre devido à presença, no disco de vinil, de sinais de até 45 kHz, não sendo possível, portanto, gravar tais sinais no CD, cuja banda passante é inferior a 22 kHz.

84- Tendo em vista que você encerrou suas atividades com upgrade. Você poderia indicar alguém para fazer o serviço em meu equipamento?
Infelizmente não. No Brasil, a única pessoa à qual confiaria um aparelho para upgrade, abandonou tal atividade a mais de quinze anos.

83-     Qual é melhor - classe-D ou classe-T?
           Primeiramente devemos entender que a classe-T, pertence à classe-D. Portanto, todo amplificador classe-T é um classe-D. Entretanto, a classe-T utiliza um algoritmo de compressão, para reduzir custos.
Em termos de rendimento quase todos os amplificadores pertencentes à classe-D (classe-AS, classe-S, classe-T, etc.), são equivalentes. Em qualidade sônica, a classe-AS é muito superior, quando comparada a classe-T. A única vantagem real da classe-T é seu custo inicialmente baixo, pois sua qualidade sônica não atinge os níveis exigidos para a nova-alta-fidelidade.
          Para conhecer melhor as classes de amplificação, recomendo a leitura do glossário existente neste site. Procure o vocábulo "amplificação".

82- Existe tape-deck direct-drive?
Sim.

81-     Devo aterrar meu sistema de áudio?
          Aterramento é importante, mas deve ser feito corretamente.
          Um aterramento inadequado, poderá dar origem a elos de terra, os quais causam ruídos (zumbido) e distorções.

80- Uma fita ruim desgasta mais a cabeça do gravador?
Sim. Há fitas muito abrasivas, as quais literalmente lixam as cabeças, danificando-as em pouco tempo. Rolo-pressor, cabrestante e guias de fita, também sofrem desgaste. Além disso, fitas com mecanismo de qualidade inferior, impõem esforços adicionais ao mecanismo de transporte do tape-deck, reduzindo a vida útil de motores, embreagens, polias, correias, etc.

79-     É correto dizer - "uma potência" - ou - "uma HA-II", "uma A-60", etc.?
          Não.
          O termo "potência" - 'power' - para designar um amplificador está errado e não deve ser utilizado.
          "Potência" é uma qualidade, não um aparelho.
          Em nosso caso, potência é uma das características dos amplificadores de áudio.
          Os modelos mencionados acima são "amplificadores de potência". Um HA-II..., um A-60, etc.

78-     Encontrei um esquema "X" numa página da internet, mas, tenho algumas dúvidas, você poderia me ajudar?
          Desculpe-me, mas, não poderei ajudar. Dou suporte apenas aos circuitos de minha autoria, publicados neste site ou com minha autorização.
          Para dirimir suas dúvidas, com relação aos inúmeros circuitos existentes na internet, contate o responsável pelo respectivo site.

77-     Amplificadores valvulados são melhores que os amplificadores transistorizados?
          Amplificadores valvulados não são melhores que os transistorizados e vice-versa.
          Amplificadores podem ser bons ou ruins, depende do projeto. Até o momento (2005), a qualidade de um amplificador de áudio, construído a partir de componentes discretos, não depende apenas do tipo de dispositivo utilizado (válvula, mosfet, transistor bipolar, etc.) mas, de suas características e, principalmente, do uso que se faz dele.

76-     Quais os transistores originais, de estágio final, dos amplificadores Gradiente M-166, M-246, M-366 e receivers M-1560 e M-1660?

          Amplificadores Super-A

              M-166: Toshiba 2SA-1146 e 2SC-2706
              M-246: Toshiba 2SA-1094 e 2SC-2564
              M-366: Toshiba 2SA-1095 e 2SC-2565

          Receivers Super-A

              M-1560: Toshiba 2SA-1094 e 2SC-2564
              M-1660: Toshiba 2SA-1094 e 2SC-2564

75- Qual a sua opinião a respeito dos transistores MJ-15003 e MJ-15004, em amplificadores de alta-fidelidade?
Embora confiáveis, não são adequados para o estágio final dos amplificadores de alta-fidelidade.

74- Um amplificador destinado a instrumentos musicais ou profissional, pode ser aproveitado em alta-fidelidade?
A esmagadora maioria dos aparelhos destinados a amplificação de instrumentos musicais, bem como os comercializados com o rótulo "profissional" são medíocres ou estão muito abaixo deste nível. Portanto, são inadequados para alta-fidelidade.

73- Sei que você encerrou suas atividades com upgrades, mas poderia abrir uma exceção e atualizar meu equipamento de áudio?
Contra minha vontade encerrei (acredito que definitivamente) tal atividade em julho de 2004. Por favor, não insista.

72-      Amplificadores digitais são melhores que os analógicos?
           Esta é uma idéia irreal, divulgada na mesma velocidade com que aparecem os amplificadores digitais. Novamente, faz-se uso da errônea crença de que digital é sinônimo de qualidade.
          Quando dois amplificadores, bem elaborados e com a mesma potência são comparados, sendo um analógico e outro digital, este último apresenta menor demanda de energia, mas o analógico oferece melhor qualidade sônica, principalmente, nas freqüências altas.
          Outro fator importante que depõe contra alguns digitais é a poluição eletromagnética e ultra-sônica, que eles causam.
          Estudo e desenvolvo amplificadores digitais a mais de 22 anos e fui um dos poucos a divulgar e aperfeiçoar tal tecnologia. Assim, tenho conhecimento para reconhecer suas vantagens e desvantagens.
          Os amplificadores digitais ainda têm um grande caminho a percorrer para que seu áudio, seja equiparado ao de um amplificador analógico de primeira linha.

71- Quais os transistores originais, de estágio final, do amplificador Gradiente HA-II?
2SA-1301 e 2SC-3280

70- Pré-amplificadores passivos são melhores que os ativos?
Não existe pré-amplificador passivo. Veja o texto "Pré-amplificador passivo?"

69-     Algumas pessoas afirmam que qualquer cabo pode ser utilizado em áudio. Outras afirmam que cabos são importantíssimos. Onde está a verdade?
          Cabos realmente têm importância, não apenas em áudio, mas em todas as áreas em que transmissões de sinais estejam envolvidas. Cabos fazem diferença e sua influência não deve ser subestimada.
          Um bom cabo não distorce o sinal de áudio. Mas, um cabo de baixa qualidade ou inadequado pode causar perdas, formas diversas de distorções e, captação ou emissão de interferências. Observe que o cabo teoricamente ideal, apenas, transmite o sinal sem alterá-lo. Um cabo, por melhor que seja não pode melhorar o sinal, mas tão somente transmiti-lo sem alterações.
          Por conseguinte, tenha cuidado para não cair no golpe dos cabos "milagrosos", os quais, segundo, seus fabricantes, seriam capazes de transformar um sistema de áudio mediano num high-end.
          Quando for adquirir um cabo, procure por produtos honestos, de qualidade.

68- Transformadores toroidais não geram ruídos?
Os toroidais, possuem muitas qualidades, mas, também geram ruídos.

67-     Aparelhos digitais são perfeitos e reproduzem o melhor som?
          Digital não é sinônimo de qualidade, nem passa perto disso.
          A tecnologia digital dominou o mercado por ter menor custo, não por ser superior.
          Afirmar que um aparelho é bom, por ser digital, é um grande erro e demonstra desinformação.

66- Capacitores de tântalo podem ser utilizados em aparelhos de áudio?
Não devemos empregar tal dispositivo para acoplar estágios de áudio, devido às distorções que seriam introduzidas, mas, podemos empregá-los corretamente em diversos outros estágios, aproveitando assim algumas de suas características intrínsecas. Utilizar um componente adequado às exigências de um determinado estágio é sempre uma opção acertada.

65- O processamento digital do sinal de áudio, como equalização, deteriora a qualidade do som?
Qualquer alteração no sinal original deteriora a qualidade do som, independentemente, do modo de execução.

64-    Amplificadores de alta potência são melhores que os de baixa potência?
          Tecnicamente é exatamente o oposto.
          Amplificadores de menor potência são em geral superiores aos de maior potência, levando-se em conta que ambos compartilhem de projetos, igualmente, bem elaborados.
          O incremento das alinearidades intrínsecas dos componentes, devido à magnitude das tensões e correntes envolvidas nos circuitos dos amplificadores de alta potência, torna-os propensos a maiores distorções, quando comparados aos amplificadores de baixa potência com equivalente topologia.
Para contornar a situação muitos projetistas lançam mão do velho recurso da alta realimentação negativa global. A qual não resolve, totalmente, os problemas, porém esconde-os, por deslocar algumas deficiências para um domínio nunca apresentado na ficha de características técnicas.
          Amplificadores de baixa potência, quando bem projetados, além de apresentarem menor
distorção e, melhor linearidade em suas características, têm a seu favor a maior velocidade de excursão, característica importante para a resposta aos transitórios e diminuição da S.I.D. 'Slew Induced Distortion'.
          A característica técnica denominada 'slew rate', divulgada na ficha técnica dos aparelhos, embora útil, tende a favorecer amplificadores que apresentam maior excursão de tensão em sua saída, dando margens a erros de interpretações, que levam a crer que um amplificador de maior potência é mais veloz que outro de menor potência, gerando alguma ou muita, confusão.

63-    Amplificadores digitais consomem menos energia e, portanto, são ecologicamente corretos?
          Para um produto ser ecologicamente correto é preciso apresentar características muito especiais.
          Alguns amplificadores digitais possuem maior rendimento, ou seja, para uma mesma potência de saída, consomem menos que um amplificador analógico tradicional, apenas isto.
          Por motivos injustificáveis, tanto técnica e socialmente, fabricantes desarrazoados costumam oferecer amplificadores digitais e/ou analógicos com potência muito acima da necessária. Assim, um amplificador digital de alta potência, se utilizado em níveis elevados de audição, apresentará "consumo" muito maior que o encontrado num amplificador analógico de menor potência e utilizado corretamente.
Levando em consideração, o fato, de que nenhum amplificador de alta potência pode ser classificado como ecológico, devido aos danos ambientais gerados por potências elevadas (independentemente de ser analógico ou digital), deixo no ar a pergunta: quem é o mais "ecológico" - um digital de alta potência ou um analógico de baixa potência? A resposta é simples.

62- Aparelhos valvulados são insensíveis a alta temperatura ou variações desta?
Tal dúvida se baseia no fato das válvulas trabalharem com elevada temperatura interna, para haver emissão eletrônica adequada. Por este motivo, em sua fabricação são utilizados materiais resistentes a tais temperaturas.
Por outro lado, variações na temperatura do cátodo alteram, significativamente, suas características, sendo, recomendável o uso de uma fonte de tensão estabilizada para alimentar o filamento (elemento que aquece o cátodo, nas válvulas de emissão indireta).
A prática demonstrou que variações na temperatura ambiente são refletidas no interior do aparelho e podem alterar as características elétricas de seus componentes. Por conseguinte, aparelhos valvulares, também, requerem cuidados com relação às variações de temperatura, portanto, não são insensíveis a estas.

61- Aparelhos de áudio devem permanecer ligados continuamente, para obter melhor desempenho?
Dificilmente um aparelho requer mais que uma hora para atingir a temperatura ideal, o que não justifica mantê-lo ligado indefinidamente. O gasto adicional de energia elétrica e suas conseqüências, ao ambiente, devem ser considerados.

60-     É aconselhável utilizar, em um sistema de áudio, um estabilizador de tensão a núcleo saturado?
          Não.
          Reguladores de tensão a núcleo saturado geram distorções harmônicas indesejáveis, interferindo no desempenho do equipamento. Seu baixo rendimento também contribui para maior demanda de energia elétrica. Em casos extremos, aparelhos mais sensíveis, poderão danificar-se ao serem conectados a tais estabilizadores.

59- Um simples acessório pode fazer milagres no som?
Infelizmente, muitos comerciantes se prevalecem da boa fé das pessoas. Existem acessórios que, por exemplo, podem ajudar a isolar vibrações, atenuando colorações indesejáveis. Por outro lado, grande parte dos acessórios comercializados não serve para, absolutamente, nada. Curiosamente, talvez por auto-sugestão, algumas pessoas afirmem ouvir diferenças, ao fazer uso desses acessórios.

58- Amplificadores digitais apresentam um 'slew rate' elevado?
Existe um grande erro de interpretação, por parte de alguns, misturando a velocidade de comutação dos transistores do estágio final com a velocidade máxima de excursão do sinal amplificado. Deste modo, um amplificador digital que apresente um 'slew rate' inferior a 20V/us, pode ser apresentado de forma incorreta como tendo um 'slew rate' de 6000V/us, ou mais. Levando o consumidor a uma interpretação irrealista da velocidade do amplificador.

57- A substituição de um transistor Toshiba por um Sanken em um amplificador Super-A, da Gradiente, melhora o aparelho?
Não há qualquer embasamento técnico nesta afirmação, sendo que não se deve substituir transistores ou quaisquer componentes indiscriminadamente. Toshiba e Sanken fabricam componentes de alta qualidade. Não é a marca o mais importante, mas, a característica de compatibilidade do componente.
Poucos transistores da Sanken são adequados para os amplificadores Super-A, da Gradiente. Utilizar um transistor inadequado, no 166, 246 ou 366, resulta em desempenho e confiabilidade inferior.

56- Para não se cometer injustiça, amplificadores e sonofletores devem ser testados em várias combinações. O mesmo deve ser feito com fones e amplificadores de fones?
Sem dúvida. Durante a análise auditiva de um amplificador, este deve obrigatoriamente ser conectado a diferentes modelos de sonofletores. Um par de sonofletores, também, deve ser analisado com diferentes amplificadores. O mesmo critério vale para análises de fones e amplificadores de fones.

55- Ultimamente, tenho ouvido falar em aparelhos Polyvox, Gradiente e outras marcas, com painel de "aço escovado". Isso existe mesmo?
Não. Os painéis são de "alumínio escovado".

54- Tenho dúvidas sobre upgrades (atualizações)...
Muitos têm enviado e-mails solicitando mais informações. No artigo, um novo horizonte - part III, há informações úteis sobre o assunto.

53- Tenho um aparelho, modelo "X", ele é adequado para upgrade?
No artigo um novo horizonte - part II há uma relação com alguns aparelhos adequados para upgrade e outros inadequados. É uma relação parcial, apenas a título de orientação e exemplo. Muitos outros aparelhos, certamente, podem ser modificados.

52- Ouvir música em alto volume, é prejudicial a audição?
Claro que sim! Você ainda tem alguma dúvida quanto a isso?
Não somente a música, mas qualquer som, quando em alto nível, é prejudicial a saúde.
A título de exemplo: Ficar exposto por apenas 30 minutos a um nível de 90 dB é suficiente para comprometer a audição. É uma pena que a maioria, das pessoas, só perceberá isso quando for tarde demais.

51- Sistemas multicanais são melhores que os sistemas de dois canais?
Com o advento do multicanal, alguns pensam, erroneamente, que o estéreo de dois canais está ultrapassado. Em verdade, a prática tem demonstrado que o estéreo de dois canais, ainda, é muito superior em qualidade (2005).

50- Não possuo conhecimento na área de eletrônica, mas, encontrei na internet um site que ensina como consertar aparelhos. Será que, com tais dicas, poderei consertar meu próprio aparelho?
Sem dúvida, esse é o caminho errado. Se você não tem conhecimento na área, é incorreto tentar reparar qualquer aparelho, sem antes ter uma base sólida. Primeiro é necessário saber a teoria, compreender não somente os fundamentos da eletrônica, mas, o funcionamento correto do aparelho. Se você gosta de consertar seus equipamentos (talvez por hobby, ou, por não encontrar um técnico competente), então o caminho correto é primeiramente estudar eletrônica. O meio mais econômico de fazer isso é consultando bons livros, em bibliotecas (tenha cuidado com a internet). Grande parte dos aparelhos transformados em sucatas, foram destruídos por "técnicos", que "aprenderam" na prática, sem teoria.

49- Encontrei um site que explica como fazer para atualizar o aparelho XXX. Posso confiar nas informações?
Por vezes é possível encontrar informações úteis na internet, mas, em 99,9% dos casos, as informações são incorretas e até absurdas, ou então, ineficazes. Muitos, com intenção de ajudar, e outros querendo aparecer, criam as citadas páginas. Mas, o resultado é quase sempre ruim para quem faz uso dos conselhos encontrados naquelas páginas. O risco de danificar o aparelho é grande, pois as páginas geralmente são escritas por pessoas sem conhecimento correto do assunto.

48- Posso acreditar nas análises de equipamentos, publicadas em revistas ou na internet?
Existem análises verdadeiramente honestas, realizadas por gente íntegra, cujo objetivo é transmitir a verdade. No entanto, não é incomum encontrar opiniões equivocadas, emitidas por pessoas despreparadas. Além disso não se pode acreditar em tudo que se lê na internet ou nas revistas especializadas. A maioria das revistas, reais ou virtuais, dependem dos patrocinadores para sobreviver. Sendo que, em alguns casos, mediante pagamentos, é publicado o que for mais conveniente para vender um determinado produto. Você já reparou que muitas vezes após um artigo que elogia muito um produto, vem uma página, com a propaganda do mesmo?!
Lamentavelmente, análises honestas ou corretas, são muito raras, principalmente nos dias atuais.
Ver também: Os caminhos da realidade.

47- Subwoofer é indispensável?
Não, o subwoofer é um sonofletor opcional, geralmente, utilizado para complementar a resposta de freqüências em sistemas com deficiência de graves, ou em sistemas que requeiram esse recurso, caso típico dos tradicionais home theaters. Sonofletores destinados ao áudio high-end, corretamente dimensionados e com boa resposta de freqüências, dispensam o uso de uma caixa adicional de subwoofer. Um par de sonofletores de alta-fidelidade oferece sonoridade superior e menos estressante, quando comparados aos sistemas compostos por pequenas caixas mais o subwoofer.
Não sou contra o uso de subwoofers, apenas, reconheço que devem ser utilizados com moderação e, quando forem realmente necessários. Tenho boa experiência neste assunto, afinal, já projetei e construí caixas para freqüências subsônicas, além, de ter desenvolvido sintetizadores e crossovers especialmente para esse fim, todos sob encomenda.
O uso indiscriminado ou incorreto de um subwoofer, causa, na maioria dos casos, degradação no programa musical, desconforto físico e irritabilidade, para o ouvinte . Em casos graves, pode ocorrer até mesmo danos ao aparelho auditivo.

46- Existe alguma diferença entre, sonofletor e caixa acústica?
Na realidade, o termo sonofletor é mais abrangente, visto que, nem todo sonofletor é uma caixa acústica, mas, toda caixa acústica é um sonofletor. Vou explicar melhor, sonofletores são aparelhos formados por transdutores, cujo objetivo é converter energia elétrica em ondas sonoras e emiti-las para o ambiente, da melhor forma possível. Podemos então dispor de sonofletores diversos, desde os mais tradicionais, até sofisticados sonofletores eletrostáticos ou iônicos, ou mesmo, sonofletores planos, formados por um painel contendo um ou mais alto-falantes. Já uma caixa, como o próprio termo define, necessita ter paredes, para poder existir. Assim sendo, um sonofletor plano, não pode ser classificado como caixa acústica, mas é um sonofletor.

45- Existem amplificadores high-end que utilizam circuitos integrados ou híbridos, tais como; LM3886, 7293, STK4048, etc.? ou - Posso construir um amplificador de alta qualidade utilizando o LM3886, 7293, ou STK4048?
Não, isso é irrealizável. Se algum fabricante utilizar tais componentes para amplificar sinais de áudio, em um suposto produto high-end, podemos desconfiar da respeitabilidade do mesmo. Da mesma forma, não iremos obter alta qualidade sônica, se utilizarmos esses componentes.

44- Qual o melhor, SACD ou DVD-Audio?
A "resposta", reformulada, foi transferida para o texto "DVD-A e SACD".

43- Você considera dispensável o uso de controles tonais?
Teoricamente um sistema de alta qualidade possui uma resposta de freqüência suficientemente plana para dispensar o uso de um estágio corretor de tonalidade. Porém, devemos considerar que a sala de audição dificilmente possui uma acústica ideal, além das diferenças de equilibro tonal encontradas nas gravações dos discos. A diferença na audição entre audiófilos e o gosto pessoal, também não podem ser desprezados. Ao se admitir a importância de tais variáveis, o uso de um controle de tom é uma opção a ser considerada.

42- Devo trocar o meu antigo sistema de áudio, dos anos 80, por um moderno micro system?
Não. Os "micro systems" não são aparelhos de alta-fidelidade. O melhor mesmo é ficar longe deles.

41- Todos os circuitos eletrônicos de áudio necessitam de blindagem eletromagnética?
Sim, praticamente todo circuito de áudio requer o uso de blindagem eletromagnética, especialmente os circuitos de alta qualidade, que, por serem velozes, apresentam maior sensibilidade as interferências, provenientes de transmissores de rádio freqüências.

40- Qual o mínimo número de "bits" recomendado para um CD Player multibit?
O mínimo recomendado é de 18 bits.

39-     É verdade que os amplificadores de potência destinados a alta fidelidade são construídos com transistores discretos?
          Sim. Amplificadores de alta fidelidade utilizam quase que exclusivamente componentes discretos no estágio de potência. Os circuitos integrados são utilizados apenas para fornecer referências de tensão ou corrente, compensação de offset, temperatura, etc. mas esses não estão no caminho do sinal de áudio. Todo o restante dos circuitos são construídos com componentes ativos discretos, que podem ser transistores ou válvulas. Nenhum amplificador state of the art faz uso de circuitos híbridos ou integrados, no caminho do sinal de áudio, em seus estágios de potência.
          Já no caso dos pré-amplificadores o panorama muda um pouco, pois neste caso os circuitos integrados atuais podem realizar um bom serviço, quando utilizados com sensatez.

38- Qual a importância do equalizador gráfico em um sistema de alta fidelidade?
Na realidade os equalizadores gráficos raramente são utilizados em sistemas de alta qualidade, isso porque eles causam mais problemas do que resolvem. Um controle de tonalidade é mais aconselhável na maioria dos casos.

37- Estou planejando comprar um CD Player novo. Adquiro um CD Changer ou um Single?
Prefira os leitores "single" (para um disco). Os leitores para um único CD apresentam maior confiabilidade mecânica e não danificam os discos.

36- Qual a potência ideal para um amplificador automotivo?
Em termos gerais a potência deve ser a mais baixa possível. Antes de tentar aumentar a potência acústica no interior de um automóvel devemos ter em mente que é muito mais importante e inteligente reduzir o ruído gerado pelo mesmo, bem como por outros veículos. Utilizar potência alta com a finalidade de encobrir um forte ruído ambiente é o mesmo que dar uma martelada no pé para esquecer a dor de cabeça. Após eliminarmos o ruído (devemos exigir veículos silenciosos) poderemos enfim pensar num amplificador de no máximo 20W.

35- O uso de amplificadores automotivos de alta potência aumenta o consumo de combustível?
Sim, o aumento da corrente no sistema elétrico do automóvel causado pelo "consumo" do amplificador faz com que o alternador trabalhe em um regime mais alto. A carga que o alternador impõe ao motor é proporcional a demanda de energia, assim será necessário transformar quantidade maior de combustível em energia mecânica para girar o alternador, o qual por sua vez transformará a energia mecânica em elétrica. Consequentemente o consumo de combustível do veiculo irá aumentar. É bom recordar que amplificadores de alta potência exigem muita energia. Jamais existirão amplificadores de alta potência que exijam pouca quantidade de energia, pois não podemos quebrar as leis da física. Da mesma forma que também não podemos criar energia.

34-    Qual o programa que você usa para desenvolver a sua página na Internet?
          Para criar a primeira versão deste site utilizei os seguintes programas: Sistema Operacional OS/2 Warp 4, Netscape Composer, editor de textos Lotus Word Pro e o editor de imagens e gifs animadas Embellish.
          As páginas foram criadas no Netscape Composer e editadas no editor de textos do OS/2.
          Atualmente estou utilizando o sistema operacional Linux.
          Este site pode ser visualizado em praticamente todos os navegadores, pois optei por não utilizar frames, linguagem java, Flash, ou outros recursos perfeitamente dispensáveis.

33-     Qual a sua opinião sobre a qualidade sonora dos arquivos MP3 ?
          A qualidade do som dos arquivos MP3 é muito ruim e causa níveis elevados de estresse.
          O 'Motion Picture Experts Group Audio Level III' (MPEG L3, ou simplesmente MP-3), é útil para transmitir um demo de uma canção por exemplo, mas não pode ser utilizado em audições de alta-fidelidade.
          Em lugar do MP-3 experimente o FLAC (free lossless audio codec), uma promissora alternativa.

32- Com o objetivo de preservar a natureza e reduzir a poluição sonora pessoas de bom senso não mais utilizam amplificadores de altíssima potência. Você faz parte desse seleto grupo?
Sim, atualmente todos os meus amplificadores são projetados exclusivamente para uso residencial e estão em conformidade com um moderno conceito de preservação ambiental. Sendo assim a potência dos mesmos está limitada a um máximo de 100 Watts RMS por canal em 8 ohms.

31-    Qual a potência ideal para um sistema de áudio residencial?
          Essa é uma pergunta de difícil resposta, pois existem diversos fatores a serem considerados. Isso inclui o rendimento dos sonofletores, as dimensões do ambiente, gosto pessoal, estilo de música preferida, etc.
          Além da potência, o fator qualidade deve ser considerado, por ser muito mais importante.
          Amplificadores de menor potência oferecem melhor qualidade sônica (ver FAQ 64), mas, devido à competição comercial, nem todos os fabricantes estão dispostos a comercializar amplificadores de baixa potência com alta qualidade.
          Considerando a sensibilidade da maioria dos bons sonofletores disponíveis no mercado, a área média das boas salas de audições e a faixa dinâmica das gravações, é sensato considerar amplificadores de 50 a 80W, por canal, como adequados para a obtenção de níveis consideráveis de pressão sonora. Esta faixa de potência também oferece boa relação custo/desempenho e custo/benefício.
          Felizmente é possível a construção de bons amplificadores de até 100W por canal.
          Assim, amplificadores, preferencialmente state-of-the-art, de 60 ou 70 W RMS por canal em 8 ohms são ideais para a maioria dos audiófilos exigentes.
          Entretanto, como é possível obter superior qualidade nos amplificadores state-of-the-art de menor potência (20-40W), devemos considerá-los como potencial opção para a montagem de um sistema requintado de áudio, cujo objetivo seja a audição confortável de música.

          Obs.: considerações válidas para sistemas estereofônicos de dois canais.

30- Estou construindo um par de sonofletores e não sei se opto por um crossover passivo localizado no interior da caixa ou se uso um crossover ativo e três amplificadores estéreos. Qual é a melhor escolha?
Sistemas de áudio que fazem uso de divisores de freqüências ativos são em geral superiores a sistemas que usam divisores passivos no interior dos sonofletores. Porém, o simples fato de se usar um sistema ativo de "bi" ou "tri" amplificação não garante a obtenção de qualidade sonora. O sistema deverá ser de alta qualidade e estar corretamente alinhado.

29- CDs piratas estragam o CD Player?
Sim. Além da quebra dos direitos autorais e da baixa qualidade sonora, um compact disc pirata pode reduzir significativamente a vida útil do leitor de CDs, em alguns casos a bobina de foco localizada no conjunto óptico do laser é levada a destruição por super aquecimento, inutilizando assim toda a unidade óptica.

28- Para que serve o controle de muting em um pré-amplificador?
Atenuar o nível de reprodução em aproximadamente 20dB sem alterar o posicionamento do controle de volume.

27- Fiquei surpreso ao observar a sua página em um outro computador. As informações diferem daquelas que eu observo no meu micro, isso também ocorre em outras páginas! Será um defeito no meu computador?
Isso pode estar ocorrendo devido a uma configuração incorreta do seu navegador (browser) ou o uso de servidor proxy. Algumas pessoas configuram o cache do navegador de forma a não atualizar as páginas, ou utilizam um servidor proxy a fim de aumentar a velocidade da Internet, isso pode fazer com que o internauta navegue por versões antigas das páginas. Para resolver o problema utilize o Netscape Communicator 4.6 ou superior e mantenha sua configuração padrão. Outra boa opção é utilizar o navegador "Opera", versão 5 ou superior, Konqueror, Mozilla ou Mozilla Firefox.

26- Possuo um amplificador estéreo com saída para 4 caixas, se eu ligar um alto-falante de 8 ohms em cada saída o amplificador estará trabalhando em 8 ohms ou em 4 ohms?
Em um amplificador os conectores do sistema "A" estão ligados em paralelo com os conectores do sistema "B" (isso quando ambos estiverem acionados) nesse caso o amplificador "enxergará" uma impedância de carga igual a 4 ohms.

25- Montei o FM-5000 mas tenho dúvidas quanto ao tipo de polarização da antena. Devo usar polarização horizontal ou vertical?
Utilize polarização horizontal.

24- Segundo o manual, o meu tape-deck possui uma resposta de freqüência de 30 Hz a 17 kHz ± 8dB com fita metal. Minha dúvida é: Em qual nível essa curva foi traçada?
Geralmente a curva de resposta é levantada a uma amplitude de -20 dB.

23- Por que você abandonou a área de som profissional?
Por mais paradoxo que possa parecer, a área de áudio profissional não é tão profissional assim. O principal problema parece estar na total falta de respeito, isso sem mencionar o fato, de que a esmagadora maioria das pessoas que trabalham direta ou indiretamente nessa área, não estão preparadas para exercer tal atividade.

22- Existe algum equivalente para o circuito integrado U5 (B553) utilizado no FM-5000?
O circuito integrado U5 é o B553 (B553AC) da NEC. Mas o mesmo circuito integrado também éra comercializado com o código uPB553, ou uPC553. Tal circuito integrado está atualmente fora de linha.

21-     Estou montando um sistema de PA e necessito de um projeto de amplificador de muito alta potência, você tem isso?
          Diante dos acontecimentos que envolveram o LG-27A não mais publicarei amplificadores de muito alta potência ou destinados ao uso "profissional", ou amador. Por favor, não insista.
Salvo raras exceções (sonofletores com rendimento muito baixo) ninguém necessita de amplificadores de altíssima potência. Além disso, é preciso que as pessoas compreendam que altas potências são altamente prejudiciais a saúde humana e ao meio ambiente como um todo. Eu levei algum tempo para reconhecer isso, mas você que está lendo estas linhas não precisa cometer o mesmo erro.
Esqueça os amplificadores de altíssima potência, esqueça toda a propaganda sobre as possíveis vantagens da altíssima potência, seja inteligente... seja um ser humano! Utilize amplificadores de no máximo 100 Watts RMS por canal em 8 ohms. Sistemas de P.A. (ou qualquer outro de alta potência), em geral, causam poluição sonora, prejudicando a audição de terceiros, estresse, etc.
Nenhum habitante, está autorizado a violar os direitos de seu próximo, sob pretexto algum!
Quando publiquei o projeto do LG-27A, havia o seguinte alerta ao final do artigo.

Uma regra muito importante e que muitos esquecem quando usam
amplificadores de alta potência é: RESPEITE O SEU PRÓXIMO!
Lembre-se que o seu direito acaba quando começa o direito do outro.
E todos têm o direito de dormir, trabalhar e viver em paz. Portanto,
não perturbe seu vizinho com som alto! Respeite a vida humana e a
saúde das pessoas, pois importantes estudos revelam que mesmo um
ruído de fundo causa stress e problemas cardíacos, renais, intestinais,
          diabetes, desvio comportamental, violência urbana (sim, quanto maior
          a poluição sonora, maior é o índice de violência) etc!
          E, a própria poluição sonora, em si, já representa um caso importante
          de violência.
          É também importante saber que mesmo a melhor música do mundo,
          quando utilizada indevidamente é um ruído para alguém que queira
          dormir ou estudar.
         Respeite os outros. Por fazer isso, você estará contribuindo para um mundo melhor!

20- Qual a faixa de freqüências reproduzidas por um subwoofer?
Um sonofletor é classificado como subwoofer quando é capaz de reproduzir freqüências inferiores a 20 Hz. Assim se tivermos um sonofletor cuja resposta de freqüências seja de 15 Hz à 40 Hz podemos corretamente chamá-lo de subwoofer.

19- Eu gostaria de receber o esquema do amplificador de 1000 Watts RMS LG-27A.
O projeto do LG-27A não está mais disponível.

18-    As datas encontradas em seus esquemas correspondem a data do projeto ou do desenho?
          Procuro indicar no diagrama a data de criação do projeto, mas nem sempre isto é possível.
          A maioria dos meus projetos foram desenhados originalmente a mão e muitos deles eu simplesmente esqueci de datar, quando isso ocorre eu indico a data atual. Um bom exemplo é o DF-2 cujo projeto deve ter uns 10 anos, mas eu datei 1999.

17- Você pretende fornecer maiores detalhes sobre os projetos do segmento DIY, ex.: PCB e dicas de montagem?
Sim, já estou preparando o desenho de algumas placas de circuito impresso e artigos mais detalhados.

16- Um amplificador montado em casa fica mais barato que um aparelho comercial?
Geralmente sim. O problema é que muita gente compara o aparelho montado com outro de qualidade inferior, aí se tem a falsa impressão de que comprar um amplificador de marca é mais vantajoso. Um outro aspecto também deve ser levado em consideração; os grandes fabricantes compram componentes em grande quantidade, isso reduz muito o custo por peça e consequentemente o custo final do produto. O uso da tecnologia de montagem em superfície também reduz muito o custo de um aparelho, mas repare que equipamentos em SMT são descartáveis e muitas vezes de qualidade duvidosa.

15-    Tendo em vista o caso LG-27A, o que você pensa sobre a cópia de aparelhos?
          Eu abomino essa prática. Geralmente pessoas (e quando eu digo pessoas estou também me referindo às empresas) que copiam aparelhos são seres egoístas, que só querem levar vantagem em tudo o que fazem, são também preguiçosos e jactanciosos. Essa prática é muito comum nos países asiáticos, mas parece que o Brasil está entrando nessa também. Seres que copiam o projeto de outros estão contribuindo para a estagnação tecnológica, pois se todos copiarem tudo, quem é que vai ter motivação para desenvolver algo novo?
          Além do mais, os seres que copiam tudo não estão interessados em qualidade, pois se estivessem não estariam com tanta pressa para vender os "produtos replicados", esses seres só querem é ganhar dinheiro fácil e por isso economizam em tudo. Já economizaram no projeto, ou melhor, não gastaram nada, tendo em vista que copiaram tudo, agora é hora de economizarem nas peças, substituindo e eliminando tudo o que for possível ou julgarem desnecessário. O resultado é um aparelho de baixo custo de produção e péssima qualidade, mas isso não significa que o consumidor irá pagar barato pelo produto.
Em resumo, todos perdem. Até mesmo o ser que copia tudo e que se julga muito esperto, mas não enxerga o negro futuro que está construindo para ele mesmo...

14- Qual a sua opinião sobre aquele tipo de teste onde os aparelhos ficam escondidos atrás de uma cortina e uma porção de especialistas analisam o dão as suas opiniões, sem saber qual o equipamento que estão ouvindo?
Parece que o principal objetivo desse tipo de teste é ridicularizar o audiófilo e não analisar o equipamento. Num teste rápido, às escuras, não é possível avaliar adequadamente um equipamento. São necessários vários dias ou mesmo semanas de audições, para alguém emitir uma opinião definitiva. Obviamente o tempo relativamente longo de audição não é ininterrupto, mas é obtido somando-se todos os períodos de audições, os quais sempre são seguidos por longos intervalos de descanso. Muitas vezes a avaliação às escuras é feita com horário marcado, com tempo limite e, com equipamentos inadequadamente instalados. Se o audiófilo, sofrer algum tipo de pressão psicológica, a qual pode ocorrer antes ou durante a audição, ou ainda, não estiver cem por cento disposto naquele momento, sua avaliação dificilmente será fiel. Áudio, não é uma "ciência exata", existe todo um lado subjetivo que não pode ser ignorado. Todavia, se o teste for realizado com seriedade, por gente competente, este pode ser válido, para avaliar equipamentos e para o audiófilo conhecer melhor suas próprias limitações.
Mas, quantas pessoas verdadeiramente sérias e competentes você conhece, que poderiam organizar um teste honesto? Você se sujeitaria a fazer parte de uma "experiência", sem conhecer profundamente seus organizadores?

13- É possível obter de um aparelho de som barato uma qualidade sonora equivalente a de um equipamento sofisticado do tipo state-of-the-art ? ou então : Um aparelho state-of-the-art é realmente melhor de som, ou é somente estratégia de marketing?
Um equipamento de alta qualidade tem um som muito superior ao som de um aparelho de baixo custo, mas é bom tomar um certo cuidado para não pagar somente pela marca do equipamento. Algumas das mais famosas marcas de importados são de péssima qualidade.

12- Você projeta amplificadores para as indústrias de equipamentos de áudio?
Eu projetava, mas encerrei tal atividade em 01-01-2000.

11- O LG-27A (1 kW) supera tudo o que eu já vi em matéria de amplificador de potência,
gostei muito do projeto, ele é o seu melhor amplificador?
O LG-27A é realmente um excelente amplificador, mas eu tenho outros projetos ainda melhores.

10- Eu gostaria que você enviasse para mim um projeto de ....
Eu não envio projetos por e-mail ou cartas, não que eu não queira, é que não tenho tempo pra isso. Mas tenha certeza que os pedidos são anotados e na medida do possível eu projetarei o circuito (isso se eu já não tiver alguma coisa próxima do que foi pedido) e acrescentarei o mesmo neste site.

09-     Por que você demora tanto para responder um E-mail? ou então : Porque você não responde ao meu E-mail?
          Eu recebo centenas de mensagem e não tenho tempo disponível para responder a todas, peço desculpas e a compreensão de todos.
          Por falar em E-mail, quando enviar-me uma mensagem faça isso em modo texto simples, por favor.
Em tempo; não esqueça de assinar a mensagem!
          Para os iniciantes na internet, recomendo a leitura do texto: Como escrever, enviar e receber um e-mail.

08- Tenho um micro-system da marca X, mas não estou satisfeito com o seu som. O que fazer para melhorar o som dele?
Infelizmente não é viável tentar melhorar um aparelho que já nasceu ruim, aconselho trocar de equipamento.

07- Por que você gosta de caixas do tipo LT?
Porque os sonofletores Linha de Transmissão (LT) no geral possuem uma resposta transitória bastante satisfatória, também possuem menos coloração e ressonâncias indesejáveis, o que torna o som destas caixas mais agradável e natural.

06- Você projeta equipamentos simples e de baixo custo, para a industrialização?
Não, em geral eu só trabalho com equipamentos de alta qualidade, isso porque circuitos simples ou de baixa qualidade podem ser encontrados com facilidade em qualquer lugar.

05-     Você fabrica aparelhos de som ou transmissores? ou então: Qual o tipo de equipamento que você constrói?
          Eu já construí muitos aparelhos de alta qualidade, todos projetados por mim. Tal atividade foi suspensa em 2000 e retomada em 2007.
          Atualmente construo amplificadores, divisores ativos de freqüências e pré-amplificadores. Todos os equipamentos levam a marca TIMI AUDIO e são construídos de forma artesanal.

04-     Você tem algum projeto de som para carros?
           Sim. Já projetei muita coisa para carros, acredito ter sido o primeiro a projetar e construir um amplificador, digital, especialmente para uso automotivo, no Brasil. No entanto, não publicarei nenhum projeto para essa aplicação. Isso porque muitos estão utilizando inadequadamente os aparelhos instalados em seus veículos, gerando poluição sonora, danificando seus próprios ouvidos e conseqüentemente mutilando a si próprio e aos que estão ao seu redor.
          Estudos comprovam que a poluição sonora causa sérios danos a saúde, levando até mesmo a morte. Portanto, não vou contribuir para tal atitude desarrazoada e criminosa.

03-     O que é melhor de som, MD ou DAT?
           Sem dúvida o DAT é melhor. O MD perde até para o CD. Mas, considero o MD uma alternativa "aceitável" para uso em automóveis e aparelhos portáteis. Onde a qualidade, infelizmente, é geralmente deixada em segundo plano.
          Em qualidade sonora o DAT é realmente bem superior. Quando operando com freqüência de amostragem de 48 kHz ele é melhor que o CD.

02- Você ouve CD ou vinil?
Ouço CD-DA e discos de vinil. Com um bom equipamento é possível obter qualidade excelente a partir de discos de vinil, muitas vezes superior a qualidade de alguns CDs...

01- Fitas de cromo estragam a cabeça do gravador?
Na realidade "todas" as fitas estragam a cabeça do gravador. Ao contrário do que se pensa são as fitas de óxido de ferro que causam mais problemas por soltarem muitas partículas e conseqüentemente exigem uma limpeza mais constante do mecanismo de transporte do tape deck por parte do usuário.

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