O Tarô foi, durante muito tempo,
identificado como uma superstição; mas estudiosos como C.G.Jung descobriram nas lâminas
do Tarô alguns arquétipos fundamentais da humanidade. Experimentamos, em nosso
dia-a-dia, os arquétipos do Tarô, como: o orgulho do Imperador; a intuição da Papisa;
a organização da Imperatriz; a sabedoria do Eremita; o amor dos Enamorados; a
desorientação do Louco; o equilíbrio do Papa; a fé e esperança da Estrela; enfim
todas as nossas dúvidas, certezas, afetos e experiências estão relacionados com esses
símbolos contidos no Tarô. Assim estudar, trabalhar e consultar com o Tarô é se
aprofundar na psique humana, conhecer nossa natureza mais íntima. E conhecendo nossa
natureza, damos o primeiro passo para aprimorar nossas qualidades, corrigir nossos
defeitos e psicológicamente termos domínio de nós mesmos. Com o Tarô, conseguimos nos
libertar dos medos e inseguranças que nos afligem, nos amarram e que nos impedem de usar
o melhor de nossas potencialidades. O Tarô é, portanto, um instrumento psicológico, que
nos guia para o autoconhecimento.