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Razão e fé.

O homem na sua limitação, vive em constante conflito entre duas imagens que faz de DEUS. Os crentes , acreditam que apenas a fé é suficiente, que não é necessário compreender, que não é preciso trabalhar a razão, mas apenas crer. Nesse enfoque, crente não pode ser confundido com os praticantes da religião protestante. Estou me referindo a todos, fideístas não importando a que religião pertençam. Outros, entretanto, acham que a razão é suficiente, a reflexão basta, que para conhecer DEUS não é necessário crer, só é necessário pensar e pensar bem, crescer encadeando causas e efeitos até encontrar a causa primeira, até encontrar o princípio do SER. Na prática, vemos aqueles que dizem que a graça de DEUS faz tudo e aqueles que dizem que é a vontade do homem. Reconheço razão nas duas correntes e não se pode contestar nenhum desses argumentos.











Todavia, como DEUS está acima da razão e do nosso limitado conhecimento, acredito que tenha que haver uma fusão de razões para se galgar um degrauzinho a mais na ligação DEUS/homem. Entendo de mim, comigo, que a grande causa da humanidade é estabelecer o equilíbrio dessas correntes. Santo Agostinho diz que a fé procura compreender. Desculpe a imodéstia, mas acho por outro lado, que a razão procura crer. Ora, e como manter esses dois argumentos juntos ? Como devemos proceder para manter o equilíbrio da nossa limitação ? A resposta pode está nessa frase de Inácio de Loyola que é bem próxima a da que escreveu Bhagavad Gita: " Faça tudo o que você tem a fazer como se tudo dependesse unicamente de você e, ao mesmo tempo, como se o resultado dependesse unicamente de DEUS." Nessa feliz afirmação, me parece que há o equlibrio das razões. Assim, a fé necessária, tem que ser revestida também do desejo do conhecimento para não ficarmos no comodismo de que DEUS resolve tudo e que não depende de nosso esforço (queimar o fosfato) em busca da compreensão.







Temos que ser verdadeiramente responsáveis pelo que fazemos, colocando a nossa vontade e nossa razão pra fazer as coisas o melhor possível mas, ao mesmo tempo, sabendo que o resultado não depende de nós. Temos que estar atentos mas, ao mesmo tempo relaxados. Segurar a rédea do cavalo(fé) mas ficando de oião aberto(razão). Finalmente, acredito piamente que dentro desse equilíbrio os organizadores de sociedades tanto capitalistas, como socialistas ou comunistas poderiam acabar de vez com os conflitos e as desigualdades sociais dos povos e só não conseguem, eis que insistem, cada um por seu lado, sobre uma única versão da realidade. Parece que a arte de viver de nossos governantes perdeu por completo a noção desse equilíbrio(João Bosco)


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