
DEPOIS
DO AMOR
Não
me venha com essa
de
fazer cafuné
quando
todo o mistério
da
madrugada
esfumaçou-se.
Era
bom de sentir seu hálito
cantando
bonito
junto
ao meu ouvido.
Era
quando um cheiro
de
sexo pronto
inundava
o quarto
enquanto
cansados
nos
perdíamos entre beijos,
até
que o reinício
sob
o chuveiro
fizesse
estafar nossos corpos.
Era
bom, sim; era bom.
Pena
que a vida não seja
senão
uma noite.
Pena
que o amor,
mesmo
grande,
resulte
em ressacas
que
nos fazem jurar
nunca
mais.
Não
me venha com essa
de
fazer cafuné
quando
o amor acabou.
(
Luiz de Aquino)
Gostou desta poesia
Envie para um(a) amigo(a)! |
Envie por e-mail
|
ESTA
POESIA JÁ FOI ENVIADA
POESIAS