A ousadia conservadora
de Solondz em "Happiness": os limites do "American way of
life" e do cinema independente norte-americano - como o filme de
Solondz se situa no precário equilíbrio do cinema independente.
A metafísica positiva
de Malick em "Além da Linha Vermelha": a guerra como símbolo da
condição humana - a tentativa de Malick em mostrar a guerra como um
fenômeno não só de destruição, mas também de construção.
"Mifune":
um filme típico e atípico do Dogma95 - o tão comentado romantismo
de Mifune pode ser visto como uma nova interpretação dos mesmos dilemas que envolvem o
movimento dinamarquês.
"O
Espelho", de Jafar Panahi: um realismo de laboratório - o
realismo para Panahi também envolve a percepção por parte do espectador da existência
do próprio processo de filmagem.
Por trás da
superfície: alienação e conservadorismo em "De Olhos Bem Fechados"-
o filme inacabado de Stanley Kubrick mostra o desequilíbrio que reside por trás
da superfície do bem-sucedido American way of life com um certo conservadorismo.
"O
Rio" : lixo e banalização na sociedade capitalista - Ming-Liang
faz um dos filmes mais ousados da década, tanto na estética quanto no conteúdo.
Brutalidade
e inocência : o humanismo heróico do monossilábico "Hana Bi"-
o japonês Kitano busca transcender uma realidade brutal através do resgate à
inocência.
O
duplo processo de identificação em "Notting Hill" - o
processo de identificação do espectador com as personegens ocorre num duplo sentido:
"de cá pra lá" no caso de Grant, e "de lá pra cá" no caso de
Roberts.
Intimismo e
metalinguagem em "O Sexto Sentido" - ao invés de
discutir se o cinema é real ou imaginário, Shyamalan discute os tênues limites da
realidade do nosso próprio mundo, através do confrontamento do medo.
A infinita busca do
artista em "São Jerônimo"- o quase experimental
filme de Júlio Bressane apresenta, de uma forma auto-referencial, o problema da
tradução e a missão do artista.
Outros filmes lançados
no circuito podem ser vistos na seção sobre o Festival do Rio.
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