Estrelas e Constelaçoes
Estrelas->
Cada uma das estrelas que você vê à noite no céu, é na
verdade, uma violenta bola giratória de gás luminoso e quente.
Os gases de uma estrela são comprimidos pela gravidade. As
estrelas conseguem sua energia "queimando" gases. Não
é como queimar carvão, mas uma reação mais eficiente chamada
fusão nuclear. A quantidade de gás que uma estrela contém é
muito importante, uma vez que influencia a gravidade, a
temperatura, a pressão, a densidade e o tamanho da estrela. As
estrelas vivem em galáxias; cada galáxia contém muitos tipos
diferentes estrelas. Os astrônomos só entenderam a verdadeira
natureza das estrelas neste século. Até então, estavam mais
preocupados com a posição das estrelas.
*Espectros de uma Estrela: Os astrônomos usam
equipamentos especiais para colher e então separar a luz das
estrelas em um espectro. Nesse espectro, há linhas de
absorção. Cada estrela forma um espectro diferente. A
astrônoma americana Annie Jump Cannon ordenou o espectro de
milhares de estrelas em diferentes tipos. Cada tipo recebe uma
letra do alfabeto. Os principais tipos são O, B, A, F, G, K, M,
onde cada tipo de estrela é mais frio que o anterior.
*Seqüência Principal das Estrelas: A cor de uma estrela
nos dá uma idéia da temperatura em sua superfície. As azuis
são quentes, as vermelhas são mais frias. Se a temperatura é
colocada em um gráfico contra a magnitude absoluta, quanto mais
quente a estrela, mais ela brilha. Todas as estrelas na
seqüência principal estão em um período estável de suas
vidas, o brilho é o resultado da fusão de hidrogênio em seus
centros. Quando o hidrogênio se consome, a estrela sai da
seqüência principal. Estrelas com maior massa sairão mais
depressa do que estrelas com massa menor.
*Estrelas Variáveis Algumas estrelas variam de brilho. As
chamadas Lyre RR mudam em menos de um dia. As Cefeidas gastam
mais de 100 dias. As Mira podem levar dois anos para completar um
ciclo. As Cefeidas mudam seu brilho porque mudam fisicamente de
tamanho e temperatura. Elas liberam mais luz ao se expandir, e
menos ao se contrair. Uma estrela não será sempre igual, e é
normal que passe por um período de instabilidade durante sua
vida.
*Estrelas Anãs brancas: Se a massa da estrela for 1,4
inferior à massa do Sol, o carbono não passará por reações
nucleares. Sem fonte de energia, a estrela passa a esfriar
lentamente, transforma-se em um objeto de pouca luminosidade: uma
anã branca.
*Estrelas Supernovas: Se a massa estelar for 1,4 superior
à massa do Sol, as reações nucleares prosseguirão: do carbono
para o oxigênio, neônio, magnésio, até chegar ao ferro. Nesse
ponto, dependendo de sua massa, a estrela pode explodir,
transformando-se em uma supernova, e reiniciar as reações
nucleares em seu interior, ou implodir, transformando-se num
buraco negro.
Vida das Estrelas
Nada no universo permanece imutável, e as estrelas não são
exceção. Mas não podemos ver uma estrela mudando, porque ela
vive por bilhões e bilhões de anos. A origem de todas as
estrelas são nuvens de gás e poeira que lentamente se formam de
átomos espalhados no espaço. As estrelas nascem em grupos, a
maior parte dos quais se divide, mas outras são mantidas juntas
pela gravidade. O resto da vida de uma estrela depende da sua
massa. Quanto mais massa, mais rapidamente ela usa o combustível
hidrogênio, e mais curta e tempestuosa a sua vida. Algumas são
simplesmente tão enormes que explodem. Mas a maioria, como o
nosso Sol, tem um período estável de vida, brilhando
firmemente.
Estágios na vida de uma Estrela: O Sol começou sua vida em um
grupo de estrelas, hoje está sozinho. Os desenhos aqui
representam seu ciclo, de uma jovem estrela, passando por sua
fase atual, como estrela brilhante e estável, e chegando a sua
futura morte, como uma anã branca. As estrelas maiores do que o
Sol são mais quentes e gastam combustível mais rapidamente, por
isso são menos estáveis.
Aglomerado Estelares: Dentro da Via Láctea estão concentrados
grupos de estrelas chamados aglomerados estelares. Todas as
estrelas em um aglomerado nasceram da mesma nuvem, são da mesma
idade e inicialmente tinham a mesma composição. Há dois tipos
de aglomerados: abertos e globulares. Os abertos contêm algumas
centenas de estrelas arranjadas aleatoriamente. Os aglomerados
globulares contêm centenas de milhares de estrelas muito velhas
arranjadas na forma de bola. São encontrados em uma enorme
esfera ao redor do centro da Galáxia.
Estrela Partida: O brasileiro Augusto Damineli revela que sob a
nuvem de gás e poeira que envolve a gigantesca Eta Carina não
existe apenas uma, mas duas estrelas. É a dupla estelar mais
poderosa já vista no Cosmo.
Monstros com a Eta Carina não se acham todos os dias no céu.
Apesar de ser invisível a olho nu, pois está a 72 quatrilhões
de quilômetros da Terra, ela emite, sozinha, tanta luz quanto 5
milhões de estrelas como o Sol.
*Estrelas Cadentes-> Aqueles que já tiveram a experiência de
assistir uma estrela cadente riscando o céu em direção à
Terra achou ser algo emocionante. Na verdade existem milhares
delas vindo em nossa direção a maior parte do tempo, mas só
são visíveis nas horas de escuridão.
Meteoros:
Estrelas cadentes são mais corretamente conhecidas como
meteoros. Eles se originam normalmente como partículas que
quebraram ou se destacaram por explosões de cometas correndo
pelo espaço. Um número incontável de meteoros costumam às
vezes se reunir no que é chamado de enxame de meteoros e quando
suas órbitas através do espaço as trazem próximo à Terra,
algumas são puxadas do grupo pela gravidade da Terra. Embora
não sejam vistas até entrarem em nossa atmosfera, a ficção da
passagem através do ar faz com que se queimem com forte brilho.
Isto produz um bem visível risco de fogo no céu por um breve
momento. Durante esse tempo a maioria dos meteoros se desintegram
e queimam totalmente antes de atingirem o solo.
Chuva de Meteoros
Há períodos regulares para esses aparecimentos, os quais
normalmente ocorrem da meia-noite às seis da manhã. Estes
períodos são final de Julho, como também o princípio de
Agosto, final de Outubro e primeira semana de Janeiro. (A chuva
de meteoros chamada de Quadrantid acontece todos os anos no dia 3
de Janeiro). Evidentemente é necessário estar longe de luzes
brilhantes para vê-los bem. E nem adianta olhar para eles numa
noite de nuvens, com chuva ou neblina, ou mesmo quando uma lua
cheia aparece alta no céu.
Quantos?
Estima-se que milhares de toneladas de meteoros entram na
atmosfera da Terra todos os anos, e em apenas uma dessas
ocasiões pode haver 200.000 ou mais visíveis em um período de
seis horas. É bastante comum que uma pessoa consiga ver até 150
deles numa hora.
Os Grandes
Às vezes aparecem alguns grandes, pesando 2 quilos ou mais,
produzindo um espetáculo muito mais brilhante do que os
pequenos. Alguns destes chegam ao solo sem estarem totalmente
queimados. Quando isto acontece, são chamados de meteoritos.
Raramente causam algum dano já que a maioria cai nos mares,
desertos, florestas, montanhas, etc. Vários museus exibem alguns
destes que foram levados a eles por exploradores.
Existe no núcleo da estrela o que se chama de fusão nuclear, ou
seja, átomos do gás se fundem, formando outro e liberando
energia térmica, luminosa, e mais outras radiações. De acordo
com a temperatura classificam-se as estrelas em padrões chamados
espectrais, ou seja, analisa-se a luz que cada estrela emite e
avalia-se sua temperatura e sua composição química. Os
padrões estão na tabela abaixo, onde são relacionadas as cores
com as temperaturas da superfície das estrelas. É então
atribuído um código alfanumérico para cada relação.
A cor das estrelas varia de acordo com a idade. Uma estrela
gigante vermelha é mais velha do que uma estrela como o nosso
Sol, amarelo, que por sua vez é mais velha que uma estrela
branca como Sírius, a mais brilhante do céu noturno. Isso
ocorre porque uma estrela jovem produz muito mais energia que uma
velha. É como em um fogão: quando o gás está acabando, a
chama fica amarela, e quando troca-se o botijão a chama volta a
ficar azul. Podemos concluir que no Universo existem estrelas
jovens e velhas, e conseguimos notá-las devido a cor da luz por
elas emitida.
Assim como planetas giram em torno do Sol, existem outros
sistemas com mais de uma estrela. São os sistemas binários,
onde duas estrelas giram uma ao redor da outra; os ternários,
onde há três estrelas, e assim por diante. Estes sistemas são
chamados estrelas múltiplas. Dentro de um sistema de mais de uma
estrela podem haver planetas. É engraçado imaginar um habitante
de um planeta desses vendo mais de um sol no céu durante o dia,
ou simplesmente não vendo a noite. Quando existem muitos
elementos num sistema estelar, o grupo é chamado aglomerado de
estrelas.
FOTOS:
Curiosidades:
1-Estrelas Mais Proximas da Terra:
Centauro: 4,2 anos-luz
Alfa de Centauro: 4,2 anos-luz
Estrela de Barnard: 6 anos-luz
Wolf 359: 7,7 anos-luz
Obs: 1 Ano-Luz = 9.460 bilhoes de quilometros
2-Da Estrela mais proxima, Proxima do Centauro, a luz leva quatro anos e quatro meses para chegar ate nos. Numa nave espacial, seriam necessarios 100.000 anos para alcancarmos!
3- De um ponto a outro de nossa galaxia, ha cerca de 100.000 anos-luz. So existem 10 estrelas a menos de 10 anos-luz.
4- Nossa galaxia pertence a um grupo local de cerca de 30 galaxias, que se espalham sobre 4 milhoes de anos-luz. Esse grupo esta perto de um super aglomerado que compreende cerca de 5.000 galaxias...
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