ESTADO E BID ASSINAM
CONVÊNIO PARA RETOMAR O PROGRAMA BAIXADA VIVA
O presidente do Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, esteve no Rio na passada
quarta-feira (28/07) para assinar o contrato de 180 milhões de dólares
com o Governo do estado a serem investidos no programa Baixada
Viva. os recursos servirão para concluir as obras de
infra-estrutura da primeira fase do Baixada Viva e iniciar uma
nova etapa voltada para a área social, com a construção e
delegacias policiais, creches, postos de saúde e programas de
geração de renda. Segundo o secretário de Planejamento, Jorge
Bittar, responsável pelo programa, o Baixada Viva recomeçará
imediatamente após a assinatura do convênio.
As obras paralisadas desde outubro passado que serão retomadas
agora envolvem quatro bairros. Olavo Bilac (Duque do Caxias)5
Lote XV (Belford Roxo), Chatuba (Nova Iguaçu) e Jardim Metrópole
(São João do Meriti). Entre Os oitos novos bairros a serem
contemplados nesta segunda fase, quatro deles já estão
definidos: Centenário/Jardim Leal (Caxias), Coelho da Rocha (São
João de Meriti), Xavante (Belford Roxo) e Presidente
Juscelino/Mesquita (Nova Iguaçu). Além do saneamento, drenagem,
iluminação pública, pavimentação e urbanização de praças,
as obras sociais também serão realizadas neste segundo
semestre. Cada bairro ganhará duas creches, dois postos de saúde
e sistemas condominiais de coleta de lixo. Será implantado também
Centro Comunitário de Defesa da Cidadania, que irá incorporá o
projeto Rio Simples, oferecendo serviços públicos com mini
postos do Detran, INSS, do Ministério do Trabalho e da
Secretaria de Fazenda.
Na área de segurança, o Baixada Viva construirá quatro
delegacias legais quatro delegacias de atendimento à mulher
(Deam) e uma casa-abrigo para mulheres vítimas de violência. A
outra novidade é o projeto de geração de renda, que permitirá
melhorar a tecnologia e a qualificação profissional das cadeias
produtivas da Baixada Fluminense a fim de aumentar o número de
emprego na região
O programa Baixada Viva começou no governo passado, mas as
obras foram realizadas a toque de caixa, causando problemas sérios
da qualidade do serviço. Além disso, houve superfaturamento nos
contratos, conforme constatamos através de auditorias. Agora,
todas as irregularidades serão corrigidas e os projetos da
primeira fase serão revistos, explicou o secretário de
Planejamento, Jorge Bittar.