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REABILITAÇÃO E MEDICINA ORIENTAL

FISIOTERAPIA

A fisioterapia foi estabelecida no princípio deste século, por um grupo de professores chamados para trabalhar com os pacientes vítimas da epidemia de poliomielite, e continua a sua evolução a ponto de comportar diversas especialidades. Outra utilidade inicial que fez com que a fisioterapia se aperfeiçoasse foi durante a Segunda Guerra Mundial, no trabalho com pacientes com lesões de guerra. O fisioterapeuta, como especialista do movimento, tem a função de analisá-los e corrigi-los, para uma melhor performance do atleta e prevenção de lesões agudas ou microtraumas.

Pode ser definida como terapia física, ou seja, aquela que usa principalmente recursos manuais e/ou físicos (agentes elétricos, térmicos, fotoquímicos, etc.) para o tratamento de determinadas lesões, principalmente neuro-músculo-esqueléticas, e de alguns sistemas, como o respiratório, neurólogico e o cardiovascular. O fisioterapeuta é capaz de analisar os movimentos sob os aspectos fisiológicos, anatômicos e mecânicos.

Várias subdivisões já podem ser encontrada nesta carreira: fisioterapia respiratória, neurológica, ortopédica, esportiva, pediátrica, geriátrica, obstétrica, etc. Cada uma vem reforçar a eficiência da equipe multidisciplinar que tratará o paciente globalmente, permitindo assim um prognóstico melhor e uma melhora mais rápida.

A fisioterapia possui uma vasta gama de recursos que podem ser utilizados com sucesso. Deve-se enfatizar que, a eleição de um tipo de tratamento leva em conta a fase da lesão, bem como o tecido lesado. Este capítulo vai apenas enumerar e dar algumas características dos mais utilizados.

· a Cinesioterapia é, de longe, a modalidade mais utilizada, pois trata-se da base da fisioterapia (tratar desordens do movimento com movimento). Inclui: movimentos passivos, ativo-assistido, ativo-livre e ativo-resistido. Métodos específicos foram desenvolvidos para tratamento.
· a Termoterapia, onde tanto o calor (Diatermia) ou o frio (Crioterapia) são utilizados. O calor pode ser superficial (Ultra-violeta, Infra-vermelho, compressas de água quente, Turbilhão, Laser, etc.) onde atinge somente a epiderme e a derme, ou profundo (Ondas Curtas, Microondas, Laser, etc.), atingindo tecidos mais profundos.

· Eletroterapia, onde se faz uso de tipos diferentes de correntes elétricas para estimulação de fibras musculares (FES, correntes exponencial, farádica), ou sedação do dermátomo (TENS). Pode-se também utilizar a corrente elétrica para ocorrer a passagens de íons do medicamento para a pele, na Iontoforese. Outra modalidade é a Ultra-sonoterapia (Ultra-som de alta ou baixa freqüência).
· Hidroterapia, onde o tratamento é realizado dentro e uma piscina aquecida (ou pequenas banheiras) para facilitar os movimentos do indivíduo e promover um melhor relaxamento. Também são empregados métodos específicos.
· Métodos Específicos: foram desenvolvidos para o tratamento de certas patologias ou de um grupo com características semelhantes. Alguns mais conhecidos são: RPG (Reeducação Postural Global), Maitland (Osteopatia), Conceito Bobath (Tratamento por Neuro-desenvolvimento), PNF (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - Kabat, Contrair e Relaxar, etc.), Cyriax, Kaltenborn, Bad Ragaz (Hidroterapia), etc.

MEDICINA CHINESA

Pouco ainda se sabe sobre a cientificidade da Medicina Tradicional Oriental. O seu empirismo é evidente em certas de suas apresentações, mas por outro lado, algumas comprovações já foram feitas.

Uma das principais dificuldades é associar o pensamento oriental ao ocidental, já que são culturas extremamente diferentes; e nem sempre isto é possível ou necessário. Às vezes, só porque uma técnica não tem explicação científica, não quer dizer que não funcione (várias terapias não tem uma explicação exata, mas sabe-se que funcionam na prática).

A Medicina Tradicional Chinesa inclui cinco formas de apresentação: Fitoterapia (Ervas), Acupuntura (incluindo-se aqui a Moxabustão - artemísia, ou outras ervas -, e Ventosas), Do In (Massoterapia), Ginástica (Tai Chi Chuan) e Qi Gong (Respiração). Cada modalidade tem sua ação de diferentes formas, mas são comumente aplicadas em conjunto, já que a visão dos chineses sobre o ser humano é a de um microcosmo inserido no macrocosmo (Universo). As ervas têm uma ação interna, sendo utilizada quando a desarmonia ("doença") atingiu os órgãos internos. A Acupuntura, mais evidente que os outros tipos, tem um caráter mais preventivo, pois busca harmonizar o Qi que o indivíduo possui, mas também é bastante eficaz em alguns padrões de desarmonia. O Do In é bastante utilizado para desarmonias que sejam refletidas no conjunto músculo-esquelético, utilizando pontos dos meridianos e vários tipos de estímulo para a normalização da função. Já a Ginástica é feita para o fortalecimento do corpo em geral, prevenindo assim
muitas desarmonias provenientes da imobilidade. O Qi Gong é uma das duas maneiras de se adquirir Qi, sendo a outra a alimentação. Também promove uma circulação de Qi melhor no organismo.

O Qi Gong foi introduzido sob a dinastia Jin (265-420 de nossa era) por um famoso físico e filósofo taoísta, Ge Hong (284-364), que acrescenta à arte marcial o exercício respiratório, de grande importância na tradicional medicina chinesa. Ge Hong também demonstrou os méritos da "ação externa e interna" da arte marcial aliada aos exercícios de respiração (todos que conhecem o sistema concordam que ele faz bem ao espírito e ao corpo). Os conceitos do taoísmo são os primeiros que a arte marcial chinesa absorve, depois vindo os conceitos budistas da escola Chen, levados da Índia para a China por Ta Mo, 28o patriarca do budismo, e é também membro da casta guerreira indiana, que domina a arte marcial de sua terra antes de se tornar monge.

Todos os métodos citados acima trabalham segundo um mesmo princípio: tonificar o que está deficiente, sedar o que está em excesso, resfriar o que está quente, aquecer o que está frio, superficializar o profundo, e assim buscar a harmonia. Quando se trata um paciente segundo a medicina chinesa, não existem patologias, mas sim padrões de desarmonia. Estes padrões são diagnosticados segundo: os oito princípios (excesso, deficiência, calor, frio, interior, exterior, Yin, Yang); as causas da doença (fatores externos, internos ou mistos); desarmonias dos Zang Fu (órgãos e vísceras), Qi, Xue (função sangue) e Jin Ye (líquidos corporais); anamnese (inquerimento) e observação do paciente, língua e palpação do pulso, principalmente. Um estudo superficial da fisiologia oriental poderá ajudar a tirarmos nossas próprias conclusões sobre o microcosmo humano.

Sabe-se atualmente que os canais de meridianos são canais fotônicos, pois estudos comprovaram a transmissão de ondas eletromagnéticas através de seus trajetos (estimulava-se um ponto com as ondas e localizava-se a mesma onda em outros pontos no mesmo meridiano). Outras teorias comprovam a existência destes, tais como as neurodermatites, que não seguem nem padrões de dermátomo ou de qualquer estrutura interna, senão o trajeto dos meridianos.



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