Eventos Realizados e Apoiados
O MEG foi homenageado no CD musical lançado pelo guidovalense Ildefonso Vieira (Dé). Nas fotos abaixo, o momento em que o Conselheiro Rodrigo Marques entrega a placa-homenagem do MEG ao Ildefonso (dir.). Na foto à direita, Ildefonso, Rodrigo (ao centro) e Renato Moreira este último sendo um dos compositores da "Canção do Guidovalense Ausente" - um dos sucessos do CD - e diretor de comunicação do MEG. A placa traz no corpo principal uma mensagem escrita por Amyr Klink: "...
existe um tempo para melhorar;
O MEG procura sempre trazer ao município alguém de destaque ou sucesso nas
questões voltadas ao meio ambiente, com objetivo de proporcionar à população
em geral uma visão panorâmica regional e até mesmo mundial dessas questões e
assim fornecer a comunidade um diferencial no seu aprendizado cotidiano. O
ouvinte, então, passa a ter argumentos para uma posterior discussão dos
problemas e das suas soluções. Além
de promover o enriquecimento cultural e educacional da população, as palestras
atuam como um forte e poderoso instrumento de motivação da população nas
questões ambientais. Até o momento, já fizeram palestras em Guidoval a convite do MEG, profissionais de entidades como Polícia Florestal, Instituto Estadual de Florestas e da Universidade Federal de Viçosa. As
passeatas tiveram origem no ano de 1997, quando o Rio Xopotó era vítima
de fortes descargas de vinhoto, oriundo da destilaria de álcool da
vizinha cidade Visconde do Rio Branco, ocasionando a morte de toneladas
de peixes. Para realizá-las, o MEG sempre contou com o grande apoio das escolas do município, percorrendo as principais ruas da cidade, à exemplo do dia 05 de junho - Dia Internacional do Meio Ambiente. As crianças vão sempre pintadas de bichos e plantas, levando faixas e cartazes, atravessam a cidade atraindo centenas de "curiosos" de suas casas. Algumas danças e pequenas apresentações teatrais e musicais também são organizados pelos professores para esta ocasião. As Análises Das Águas De Guidoval Junho de 1998. Após participação no programa Panorama Ecológico produzido pelo Movimento Ecológico Guidovalense (MEG); Eidivar Afonso, representante da Fundação Nacional de Saúde, pediu apoio do MEG para fazer uma análise das águas do município, uma vez que a FNS estava lhe cobrando tal análise. O próprio MEG já vinha pensando, também, em fazer as análises e, a união com a FNS acabou se tornando bastante proveitosa. As análises foram feitas no Serviço de Tratamento de Água da Universidade Federal de Viçosa. A EMATER se propôs a buscar e levar de volta à universidade o laboratorista. Dada a ocupação dos laboratoristas na UFV, somente agora em março as análises puderam ser feitas. Foram analisadas as seis principais minas da cidade e a estação de tratamento. A mina identificada como "Mina do Pedro Ribeiral" - à Rua Pe. Baião - foi a que apresentou melhor resultado, embora esteja contaminada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) rege que não se deve encontrar bactérias nenhuma na amostra de água coletada. Porém, ainda cita que, caso sejam feitas análises freqüentes nas minas, aceita-se que sejam encontradas até no máximo de dez (10) Coliformes em menos de 5% das análises. A mina referenciada como "Mina do Landico" foi a que apresentou pior resultado, tendo sido encontrados 920 Coliformes Totais. Confira na tabela abaixo os valores bastante altos encontrados nas minas.
Para análise da água da ETA, foram encontrados:
RESULTADOS:
Conclusão: Os teores de cloro revelam a precariedade do tratamento da água. Na saída da ETA, o teor de cloro é muito reduzido, possivelmente devido a inadequação da unidade de desinfecção. Em visita ao local constatou-se inexistência de tanque de contato, que propicie um certo tempo de exposição da água à ação do cloro e, muito provavelmente, esta seja a razão pela presença de bactérias do grupo coliforme na água após o tratamento. Na ponta de rede, as bactérias já não foram detectadas, sugerindo que a desinfecção ocorra na própria rede de distribuição. Entretanto, o teor de cloro residual é também reduzido, abaixo do especificado pela legislação (0,2 mg/L). De toda maneira, é inaceitável a presença de coliformes na entrada do sistema, o que coloca em risco a qualidade da água ao longo da distribuição. A turbidez é também elevada já saída da ETA, o que comprova a ineficiência do tratamento. Os padrões de potabilidade estabelecem uma turbidez máxima de 1,0 UT. O teor de ferro, encotra-se exatamente no limite preconizado (0,30 mg/L). Diante das informações de que o sistema de distribuição inclui tubulações antigas de ferro fundido, com o passar do tempo, a qualidade organoléptica da água distribuída pode ver-se comprometida. Algumas publicações têm circulado na cidade dizendo que a água apresenta boa qualidade. Observe que isso é contestado pelo próprio laudo emitido pela UFV. Além disso, é bom lembrar que não podemos generalizar o resultado de março para falar a respeito da qualidade da água hoje no município. No dia 16 de março, dia da coleta, a situação das águas era a apresentada acima. Apenas através da análise da água é que podemos dizer se ela apresenta boa ou má qualidade. As análises foram realizadas de forma surpresa, com pouquíssimas pessoas sabendo para que o trabalho de coleta e até mesmo de parte das análises não fossem prejudicadas. Após feitas as análises, conseguimos que a prefeitura fizesse o pagamento das mesmas. O resultado foi assinado por Rafael Kopschitz Xavier Bastos ( Ph. D. Engenharia Sanitária e Ambiental, 1992, Universidade de Leeds-Inglaterra) e Luís Eduardo do Nascimento (Laboratorista e estudante da UFV). Aproveitamos a oportunidade para agradecer a todo o pessoal do Serviço de Tratamento de Água da UFV. Início O MEG fez, no dia 13 de julho, o lançamento da sua carteirinha
ecológica.
InícioDia Especial da Cebola em Guidoval
InícioDia Especial do Pimentão em Guidoval
Com
a idéia de se dar maior importância ao Dia da Árvore, anualmente na semana
antecedente ao dia 21 de setembro, o MEG desenvolve atividades e presta
esclarecimentos na comunidade e principalmente nas escolas, a fim de levar aos
alunos informações relevantes a essa importante data. Nesta semana, um dia é escolhido para a comemoração do Dia da Árvore. Geralmente o domingo posterior à semana em que o assunto foi trabalhado nas escolas. E o local escolhido é a comunidade do Pombal. Mais, especificamente, na "Árvore do Pombal" como chamam os moradores. Trata-se de uma Sete-cascas (Samanea inopinata), identificada pela Universidade Federal de Viçosa, de grande copa, sob a qual realizam-se as apresentações das escolas, a missa campal, gincanas e um pequeno baile. Outras atividades ajudam a preencher o dia, renovando-se a cada ano. A última festa (2000) contou com uma divertidíssima gincana ecológica, desfiles de cavaleiros e o tradicional baile. Milhares de pessoas compareceram no evento. Três Grupos de Jovens participaram desta festa: o de Guidoval, de Guiricema e de Visconde do Rio Branco. (fotos) MEG promove limpeza simbólica do Rio Xopotó Com o apoio do Grupo de Jovens da cidade, EMATER e Funasa, o MEG tem conseguido uma grande mobilização de pessoas em seus eventos. A limpeza simbólica do rio Xopotó é fruto de uma dessas mobilizações. A comunidade foi para as margens do rio, a “caça” de lixo (papéis, sacolas plásticas, embalagens, latas, pneus, etc.) e conseguiu uma grande e infeliz marca, aproximadamente 2,5 caminhões de lixo em pouco menos de um quilômetro do rio percorrido. Após a limpeza, as margens pareciam irreconhecíveis e assim vem sendo mantida pela comunidade que ali mora. (leia mais) Dia do Guido Marlière (fundador de Guidoval-MG) No dia 05 de setembro, a Associação Guido Marlière presta uma homenagem ao fundador do município, Guido Thomaz Marlière. As homenagens são realizadas na comunidade do Monumento do Guido, Serra da Onça, localidade distante aproximadamente nove quilômetros do centro de Guidoval e onde o fundador tinha sua fazenda, Guidowald, que mais tarde veio a dar o nome à cidade. O MEG aproveita a ocasião para apresentar curiosidades sobre animais, plantas e antigos povos que viviam na época do Guido. Uma característica forte do MEG é, também, o apoio a eventos culturais e, principalmente, que resgatem crenças e costumes através da história local e regional. (leia mais) O
MEG auxilia nas campanhas promovidas pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
órgão de reconhecida importância para saúde municipal. Um destaque especial
é dado à campanha de combate ao mosquito da Dengue, em que se mobilizam muitas
pessoas para uma limpeza dos quintais em toda a área urbana da cidade com o
objetivo de eliminar focos de proliferação do mosquito Aedes
aegipty. Campanha de Coleta de Pilhas e Baterias Usadas O
Movimento Ecológico Guidovalense (MEG) começou a distribuir desde o dia 01 de
dezembro de 2000 pontos de coleta de pilhas e baterias usadas. Os pontos são os
próprios estabelecimentos que vendem pilhas e baterias. Pela
resolução 257/1999 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), fica
estabelecido que o fabricante de pilhas deve recolher as pilhas e baterias
usadas, fora das normas previstas pela própria resolução, para dar-lhes
um destino ecologicamente correto. Assim como o comerciante deve também está
apto a recebê-las do próprio consumidor no seu estabelecimento. Todo o material recolhido em Guidoval está sendo recolhido num depósito maior, localizado no escritório local da EMATER, de onde seguirão para os respectivos fabricantes. Anualmente, o MEG auxilia na distribuição de cestas básicas e brinquedos para famílias carentes. As famílias são escolhidas a partir de um cadastro feito anteriormente por um grupo de pessoas, composto por membros do MEG e de Associações existentes em Guidoval, levando em consideração a renda familiar, infra-estrutura e número de crianças presentes na casa. A maioria dos recursos para compra dos brinquedos é doada pelos comerciantes e industriais do município. As cestas básicas são doadas pela própria comunidade.
Estima-se
que o serviço de limpeza pública de Guidoval despeje, diariamente, quatro a
cinco toneladas de lixo num terreno localizado às margens do ribeirão Boa
Vista e do Rio Xopotó. Um verdadeiro crime ambiental, contaminando água, solo
e ar. Comprometendo todos os ecossistemas locais.
Devido a importância das atividades prestadas, o MEG faz a documentação em vídeo e por fotos de todos eles. Assim, as escolas podem, posteriormente, usar imagens de natureza bela ou depredação locais para discussão da questão ambiental com seus alunos. Dado o alto custo da edição das fitas, praticamente todos os documentários estão sem montagem. O MEG busca parcerias para concretizar a edição de fitas de vídeo de grande importância e com enfoque local, para a educação ambiental no município. Alguns dos temas: Os morcegos hematófagos e a raiva bovina, passeatas ecológicas com desfiles das escolas do município, teatrinhos ecológicos, comemorações do dia da árvore, o lixo, saneamento básico e o Rio Xopotó
Com o objetivo de divulgar e discutir questões relativas ao meio
ambiente, principalmente voltados para o município, o MEG criou o programa
"Panorama Ecológico", que ia ao ar por uma emissora de rádio comunitária
que funcionava em caráter experimental. O programa levava ao ar informações
sobre saúde, jardinagem, dicas ecológicas, notícias sobre o meio ambiente,
discussão de temas ecológicos e divulgação de eventos sobre o meio ambiente. Porém, a licença para funcionamento legal da emissora não saiu, por diversos motivos, e o programa deixou de ser gerado.
Como plano piloto, o MEG promoveu a arborização da Rua Padre Baião, em
Guidoval, com árvores do tipo Oiti (Licania
tomentosa). O projeto teve grande aceitação por toda a cidade,
principalmente pelos moradores que tiveram árvore plantada em à suas casas. É
perceptível o cuidado que eles têm com as árvores. Recentemente, a Av.
Sebastião Inácio da Costa, na Vila Trajano Viana, recebeu um projeto
semelhante. Novamente, a população local foi envolvida e faz manutenção das
plantas. Este projeto foi elaborado por Ricardo José da Silva, do escritório
local da EMATER-MG. O projeto envolveu o MEG, Prefeitura Municipal de Guidoval,
Instituto Estadual de Florestas, EMATER-MG, comércio e indústrias locais. Um
novo projeto está sendo elaborado para arborização de algumas ruas do bairro
Pedra Branca no final deste ano (2001).
A educação é a base para a construção de uma sociedade
sustentável. Com este concurso, o MEG buscou fazer com que aflorassem
os pensamentos da comunidade sobre as situações pela qual passava o
meio ambiente no município. As frases foram escritas por estudantes,
professores e produtores rurais. Depois, foram espalhadas pela cidade em
faixas. Segue algumas para apreço: "Um
rio limpo faz parte da grandeza de um povo unido."(Sandra
Cristina); "Vamos limpar o Rio Xopotó!... A sua vida depende do
esforço de todos nós."(Marciano Quinelato - Adaptação);
"Fazer com que nosso Rio sobreviva é preparar trabalho mútuo e
frutos de amor às futuras gerações"(Carla Reis); "O Rio
Xopotó é grande patrimônio da natureza, se não cuidarmos bem dele,
morrerá com certeza." (Hermínio Coelho).
Esta
campanha foi lançada para ver os problemas do meio ambiente sobre a ótica
das crianças. O MEG recebeu duzentas e nove folhas de papel com
desenhos e histórias feitas por crianças, a maioria com idade de 7 a
12 anos de idade. O
problema que as crianças mais detalham é o despejo de lixo no Rio
Xopotó. Vários
desses desenhos e histórias estão na página
do MEG na Internet . |