Cartas
Caro Jardel,
Antes mesmo do meu texto ser publicado na edição de abril
do INTEGRAÇÃO, alguém já havia me avisado sobre
tal referência. Tanto que enviei um texto corrigido, mas o primeiro
já tinha sido publicado. Portanto, um erro de percurso. Obrigada
pela indicação da biografia, e pelo gentil tratamento "prezada",
embora tudo isso me pareça irônico demais, partindo de alguém
que gosta tanto de se entreter com disputinhas em jornais acadêmicos.
Aliás, me admira muito um defensor da burocracia da língua
portuguesa (sim, porque o português é essencialmente burocrático)
escrever "cumadre" em vez de "comadre". Mas já não quero
me estender, porque não faz muito meu estilo este tipo de bate-boca,
ainda mais de tabela...
Saudações,
Marcela Carvalho Baiocchi
Estudante do 1º ano de jornalismo da UFG
Desde que comecei a estudar na UFG, tenho acompanhado essas rixas idiotas
que existem entre alguns estudantes da Facomb. E na edição
de maio, mais uma vez, me deparo com uma carta do Jardel Sebba Filho. Tenho
que dizer que já estou de saco cheio disso.
Pô, o cara já formou, está em São Paulo,
trabalhando na Exame VIP (parabéns pela incrível façanha!)
e ainda continua preocupado com essas briguinhas??? Que desagradável
esse negócio de ficar lembrando os erros de português que
o ex-colega já cometeu! Eu confesso que também sou muita
atenta a esse tipo de falha, mas até onde eu sei, Jardel, a Língua
Portuguesa é uma língua muito complexa e todo mundo, até
os grandes jornalistas, estão sujeitos a fugir a alguma regra. Até
mesmo você, que escreveu SUBJULGADOS – ou foi erro de digitação?
– no próprio texto em que você se propõe a dar uma
aula de português e de prepotência. E aí, você
deixou de ser competente por isso? Você vai desistir da profissão
que escolheu?
Aliás, como um competente jornalista, você deveria analisar
por que tipo de texto o leitor do INTEGRAÇÃO se interessa.
Sim, porque se alguém tem interesse em ver briguinhas infantis ou
fofoquinhas, vai ler Contigo! ou assistir ao Ratinho. Além disso,
piores jornalistas não são os que cometem erros de português,
mas sim aqueles narcisistas que não têm humildade para reconhecer
que podem errar, aqueles que não conseguem olhar no espelho e se
julgam superiores por pequenas vitórias que conquistou na vida.
Mas, piores do que os piores são aqueles que escondem seus erros
para criticar os dos outros.
Longe de mim – é importante ressaltar – querer defender o Giordano,
até mesmo porque eu sei que ele também escreve, “esticando”
essa novela. Então, vai um recado para os dois: que tal se vocês
enviassem e-mail um para o outro, em vez de usar o jornal da Facomb como
intermediário? Simples, não?
Aliás, eu acho que o INTEGRAÇÃO não devia
publicar esse tipo de carta, não porque é feito por cumadres
e sim para não expor “briguinhas de comadres” pelas quais ninguém
tem interesse e que acabam prejudicando a qualidade do jornal.
Fabiana Mendes Pulcineli
Estudante do 2º ano de jornalismo da UFG
Eu continuo muitíssimo impressionado com os excelentes artigos
expostos neste magnifico jornal. Alguns, especialmente, me chamaram a atenção,
inclusive uma delicadíssima carta, mas quanto a esta só tenho
a lamentar o seu preciosismo que dá excessiva importância
ao fato de que um artista, mais norte-americano que o próprio Tio
Sam, tenha nascido na então Checoslováquia. Os Frankfurtianos
que o digam (indústria cultural, desvalorização do
significado da arte e da cultura, mais americano que isso nem pensar).
Mas deixa pra lá. Eu gostaria mesmo é de congratular a
estudante Élida Martins de Oliveira pela sua história envolvente,
bem arquitetada e verossímil que tem como característica
primária e básica uma forte e coerente denúncia social.
O texto “Lágrimas Secas” engrandece ainda mais este espetacular
meio de comunicação (ou melhor de expressão).
Realmente a cada página que folheio esse meio de livre manifestação,
eu fico mais otimista quanto ao futuro da humanidade e especialmente destes
autores formidáveis. Enfatizando essa já boa impressão,
me deparo com o excelente texto “Tristes recordações” da
grande autora Nazareth de Paula. Uma narrativa densa, bem encadeada e que
conta com um final coerente e satisfatório ao drama.
O texto Reflexões de um recém formado do radialista Luiz
Augusto Macedo, o famoso "Ursinho" se constitui numa reflexão, é
lógico, equilibrada e que coerentemente revela a importância
da leitura dos clássicos, do conhecimento geral e da convivência
universitária como fatores primordiais para a formação
de bons profissionais de comunicação. Palmas pra ele.
A estudante de comunicação Carina Dourado continua revelando
preocupações sumamente saudáveis, que muito me apetecem.
Seu texto Princesas e Porcos é excelente pois discute o machismo,
já embutido na educação e visto como algo normal,
e a importante e desestimulante falta de reação da maioria
das mulheres contra essa ideologia social que as vitima. Entendo que é
preciso reagir e mudar isso.
Termino muito feliz esta carta agradecendo a todos que com seus textos
e cartas contribuíram para esta ótima edição
a que tive o prazer de degustar.
Giordano Maçaranduba
Jornalista formado pela UFG
Caro Fabricio Magalhães,
Gostei muito do seu texto "Músicas que são músicas".
Parabéns pela espontaneidade e pela coragem. Difícil
ver alguém expondo suas limitações e defeitos assim
desse jeito. Espero que continue publicando e investindo nesse viés,
pois você tem algo a acrescentar. Também não assisto
à televisão e, acredite, não sinto a menor falta.
Adorei o "Correspondência" de Vanessa Chaves Vieira. Tão
delicado, tão sensível... E a pessoa a quem você dedica
toda essa afeição, será que ela sabe do seu poema?
Pois deveria saber. Queria divulgar esse seu trabalho. Possuo uma homepage
e uma coluna quinzenal, a qual distribuo por e-mail. Visite meu site e
me mande uma resposta sobre a minha proposta: http://www.jdborges.com.br
Nos vemos por aí, continue escrevendo.
Abraço forte,
Julio D. Borges
Julio.Borges@br.abnamro.com
Faço o curso de Publicidade e Propaganda e estou realizando uma
pesquisa nacional a respeito de “Ética na Comunicaçao”. Ficaria
muito feliz com a opinião de vocês leitores e escritores do
Integração, que viria enriquecer minha pesquisa!
Obrigada desde já
Larissa de Moraes Carvalho
luanova@elo.com.br
Estou no oitavo semestre do curso de comunicação social
na cidade de Criciúma, Santa Catarina. Meu trabalho de final de
curso é sobre “TV e a Criminalidade”. Gostaria de saber se alguém
pode me ajudar a encontrar alguma coisa sobre o caso Leonardo Pareja, que
aconteceu há alguns anos. Estou me baseando nos fatos daquele caso,
mas com muita dificuldade aqui em Santa Catarina para encontrar jornais
da época que falam do assunto. Peço a ajuda de vocês
para conseguir jornais que falem sobre isso, ou livros. Aguardo resposta.
Beijos
Sandra
recorsul@zaz.com.br
Gostaria de fazer um pedido a estudante Viviane Fernandes da Cruz, do
curso de Filosofia da UFG. Meu nome é Wagner, sou estudante do curso
de Direito da faculdade Euro-Americana, em Brasília, e estou fazendo
um trabalho sobre Ética, em sentido geral, mas com ênfase
na ética do Juiz, do Advogado. Se tiver algum material que possa
me ajudar, por favor mande-me. Li o artigo Ética e Moral e gostei
muito.
Obrigado pela atenção.
Wagner Lourenço
waguinhopato@hotmail.com
4 milhões de litros de óleo derramados em sólo
e rios do Paraná. Milhares de animais mortos e pessoas prejudicadas
pela Desgraça Ambiental. Culpados? Sim, desta vez tivemos. Foram
punidas 10 pessoas. Chefões? Cabeças? A Presidência
da Petrobrás? NÃO!!!! Dez coitados.
O Jornal Nacional desta quinta feira deu a notícia e completou
dizendo que os funcionários da empresa não queriam trabalhar
na tarde de quinta e, provavelmente, fariam greve nesta sexta. Por que
será que eles vão fazer greve? Por que será que o
JN não mostrou a razão da revolta dos trabalhadores? Seria
por que pegaram dez coitados e botaram para bodes espiatórios? O
presidente da empresa foi preso? Ah, teve uma multa. E olha que foi uma
multa alta, algo em torno de 170 milhões de reais (multados pelo
Ibama). Mas sabe quem pagou a conta? Adivinha? O povo brasileiro. A Petrobrás
é uma empresa estatal, então quem pagou a conta fomos nós.
Por que que o JN não disse isso? Por que que este "jornalzinho"
não explicou o motivo da revolta dos funcionários com a demissão
de alguns pobres coitados?
Chega desta sacanagem. Eu já tô de saco cheio. Já
não basta um Governo sem-vergonha, e ainda vem uma "imprensa" para
legitimá-lo.
Parei !!!
Geraldo Neto
Estudante do 4º ano de Radialismo da UFG
Se tiver dúvidas, sugestões, opiniões, críticas,
elogios, denúncias, mande um e-mail para o jornal em ufgintegranet@hotmail.com.
Teremos o maior prazer em publicá-lo.
A direção
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