Tênis XI de Agosto

Bem vindos à página do Tênis de Campo da A.A.A. XI de Agosto.

1. Introdução e pequenas notas sobre a Velha Academia

É com muito orgulho que fazemos parte da Associação Atlética Acadêmica XI de Agosto, órgão desportivo dos Acadêmicos de Direito do majestoso e imortal território livre do Largo São Francisco.

Palco de uma parte da história de São Paulo, e também do país, durante estes 171 anos, as Arcadas tiveram em suas fileiras nomes como: Álvares de Azevedo, Fagundes Varella, Junqueira Freire, Castro Alves, Ruy Barbosa, Olavo Bilac, Campos Sales, Rodrigues Alves, Prudente de Morais, Monteiro Lobato, Lygia Fagundes Telles, os Mesquita, Frias, Jânio Quadros, Ulisses Guimarães, Guilherme de Almeida, Miguel Reale, Gofredo Telles, Paulo Autran, Ewa Wilma, Celso Mello, Moreira Alves, Dalmo Dallari, e até mesmo o Luciano Huck e o Aloysio Nunes...

Nada menos que milhares de juízes de direito, 11 Presidentes da República, inúmeros governadores, prefeitos, ministros do S.T.F. e S.T.J., desembargadores, embaixadores, diplomatas e advogados que tiveram, têm e terão papel significativo na história do Brasil.

Episódios como o Movimento Republicano, a Revolução Constitucionalista de 32, a Campanha do Petróleo, as invasões do Regime Ditatorial pós-64, a resistência perante a tentativa de transferência para o Campus, a Carta aos Brasileiros, a atuação nas Diretas-84 e mais recentemente a campanha por nós idealizada "Sou da Paz", entre outras, revelam a força e a atuação do acadêmico de Direito, e da grande influência do C.A. XI de Agosto (o primeiro do país), também em episódios internos, como o voto secreto, a participação das mulheres e a grande liberdade do Território Livre, que transformaram o Largo de São Francisco "no menor Estado do Mundo".

Mas não é só de passado, de livros (centenas de milhares em nossas vastas bibliotecas) ou de Direito que vivem os acadêmicos. A Farra é contagiante: Festas, festas, festas e mais festas... Bloco no Pholianafaria, Festa do Calouro, Festa do Equador, Cervejada Mensal "na faixa", Forrós, Festa Junina, Bailes de Gala, Halloween, Festas dos Jogos (Jurídicos, Interusp e Masters Nacionais) e a sensacional e magna Peruada (a maior concentração etílica da história da humanidade em tempos de paz).

2. A A.A.A. XI de Agosto

Como não podia deixar de ser, o esporte também tem um papel significativo no cenário desportivo universitário brasileiro. Primeira atlética do Brasil, a A.A.A. XI de Agosto, é a fundadora número 1 da F.U.P.E. Conquistou 15 Títulos das 22 competições dos Jogos Jurídicos Estaduais, 11 das 12 disputas dos Jogos Jurídicos Nacionais, além de inúmeras conquistas em diversas competições mundo afora... Aqui vão alguns dos grandes atletas : Xexa (goleiro da seleção brasileira de Handebol por mais de uma década); Adriana Bragheta (melhor jogadora da F.U.P.E em 1991); Túlio Cohn e Marcão (titulares da seleção brasileira de Rugby); Flávio Tartuce (atual vice-campeão do Karatê da F.U.P.E); Thiago Massao (bronze na mesma competição); Cacau (polivalente atleta do Handball, Atletismo...); Rodrigo Levin (goleiro do Handbol da Hebraica); Eduardo (Handbol, Pinheiros); a grande geração do voleibol (Dinos) penta-campeão dos Jurídicos com Rafael Gomes, Veto, Roberto Belluzzo, Pedro (sai do) Pace; Rodrigo Ribeiro, Paulinho Beraba, o técnico Iuri; Cadu Koele (Basquete); Carpete, Pistola, Cris Esperma, Bomba, Enéas Pinto, Peixe, Pássaro (nomes exóticos do Basquete); Gustavo Vieira de Oliveira (Filho do Sócrates, herdeiro do incomparável estilo de jogo da família); Antônio Inocêncio (a grande esperança do Tênis); João Quirino (Atletismo, Tênis, Tênis de Mesa e Tiro); Silvio Teixeira (Tênis etc), Felipe Cassab (Tênis e etc); Ana Luiza Zanini (Tênis- esperança versão 98) Priscila Walker (veteraníssima do Tênis-Tríplice Coroa em 1995); Emília (Tênis e Natação); Tuzinho, Ivo e Otávio (época dourada do Tênis); Flávia Goulart Pereira ( "o Fenômeno" do Atletismo, Futsal, Basquete...); Gutcha (Judô); Wálter Godói e Thaís Bim (astros da Natação); Burini, Iara, Frota, Peixe, Tony, Clarisse, Cris, Ligia (Natação - a Mulherada é mais fera, há de se frisar!); Luciano "Jaú" (muralha do gol do Futsal e Futebol de Campo) e toda a geração vitoriosa do Futebol Romântico (Zambo, Luciano, Godói, Claudio, Swarai, Cesinha, Polônio e também a nova geração animal: Barata, Urso, Formiga, Cachorro, Tatu...); Luís Cobra, Lucas Hanashiro, Deinha (Tênis de Mesa); René Recart (lenda do Basquete-já está no trigésimo-quarto ano da faculdade); Jairo "Kasparov" Cordiolli (Xadrez), Márcio "Bauru" Opromolla (astro isolado do pólo aquático, bom "refugo" em outros esportes); Daniel Neves, Rica, Berinja e Betinho (Máfia do Hand); Luciana Eugênio, Iná (Voleibol); Karina Mori (Hand: "É, É ,É faculdade de mulher...); Émerson Chinem; Vitor Maratonista; Alysson Salto Triplo; Douglas, Atalá, Tanabe e Casagrande do Revezamento; Cris, Thaís, Luciana (Atl. Feminino-eternamente campeão) e inúmeros outros atletas que amam estas arcadas, defendem da melhor maneira possível as cores vermelho-preto e branca do nosso XI e são a razão de existir da Atlética; daí a injustiça aqui cometida com milhares de outros excelentes atletas, bons atletas, atletas esforçados e pseudo-atletas (cujos maiores nomes em toda a história são sem dúvida nenhuma Luciano Mollica e Juliano di Pietro) cuja homenagem também é prestada e imortalizada pelos TCDogs.

E quanto à torcida? Pode-se afirmar que a Torcida são-franciscana nos Jogos Jurídicos é a mais animada dentre todas as competições universitárias existentes. São cerca de 1000 estudantes (a torcida sempre aumenta com a adesão de simpatizantes), empurrando o XI nas arquibancadas, embalados pela excepcional Bateria: a B.A.I.S.F (dos próprios alunos e ex-alunos). A criatividade, a batida cativante, as trovas acadêmicas, hinos e mais hinos, paródias e mais paródias são entoadas na tradicional corneta (trompete, ou sei lá o quê) do nosso grande Marcão, nos diversos instrumentos e na voz sempre rouca dos são-franciscanos que não param um só momento.

3. Histórico do Tênis de Campo da AAA XI de Agosto

E quanto ao Tênis do Largo São Francisco?

3.1 O ano de 1998

A modalidade vai bem obrigado!

Vencemos este ano o Bixusp, no Tênis Feminino, e conquistamos duas medalhas de Prata (Masculino e Feminino) nos Jogos Jurídicos Estaduais. Vale ressaltar a histórica campanha da equipe masculina em Americana.

Vencemos de início a forte equipe da Unesp. O jogo foi duro, e decidido só na partida de duplas: São Franscisco 2X1 Unesp. Na Semi-Final, enfrentamos a campeã de 1997, a FMU (que havia chegado em todas as últimas sete finais dos Jurídicos). O jogo foi tenso, paralelamente corria o duelo dos técnicos: Cidinho (XI) contra André Freitas (FMU-pupilo de cidinho por muito tempo). Após cinco horas de combate: São Francisco 2X1 FMU, uma vitória histórica e merecida (dada a enorme dedicação de nossos atletas durante a fase de preparação e nos jogos).

A final, no entanto, não teve a menor graça (para nós é claro). Perdemos para a Unip, que tinha em seu time nomes como Pedro Zanoni, Cadu alencar, Fábio Gil.... Diante da superioridade técnica enorme, nossos amadores atletas aproveitaram bem as respectivas aulas: São Francisco 0X2 UNIP. Assim, conquistamos a medalha de prata, e também o Troféu Croácia (que perdera a final da Olimpíada para os profissionais da NBA). Vale ressaltar, que o Feminino obteve a segunda colocação (perdendo para o Mackenzie na final), e com esses resultados tivemos a melhor colocação no geral-14 pontos, contra 11 da Unip (que caíra na primeira rodada no Feminino) e do Mackenzie (da mesma forma, no Masculino).

Fica aqui um abraço para as equipes co-irmãs dos Jogos Jurídicos: à Unesp (do ótimo Fernando Mattos); à Puccamp (da melhor torcida feminina e do raçudo Cícero Lana-que jogou contundido); à FMU (principalmente às belas tenistas); ao Mackenzie (vitória merecida no Feminino); à UNIP (que não menosprezou os adversários); à Unicid (apesar de não existir informações sobre o paradeiro de seus tenistas); ao ITE (que esse ano não disputou, mas tem uma grande equipe); e logicamente à PUC (na pessoa de Giuliano Colombo), por perder logo de cara, dando uma grande alegria para nós são-franciscanos.

Digno de nota foi a criação da Liga Universitária Paulista de Tênis, ano passado, tendo mais uma vez a A.A.A. XI de Agosto como idealizadora e sócio-fundadora número 1. Compõe a Liga as tradicionais equipes da Medicina USP, POLI, FGV, Paulista (Medicina UNIFESP) e FEA-USP. Este ano, foram convidadas a Engenharia Mackenzie e o Direito-PUC para o campeonato masculino. O evento tem data marcada: 8/agosto à 25/Outubro/1998 (ano passado a final foi realizada no monumental templo do Tênis do Pacaembu e teve como campeã a POLI no masculino).

Regressivamente, então seguimos com o histórico do Tênis do XI. Em 1998, temos como treinador Masculino e Feminino, Cidinho (o mesmo do Pinheiros, do Fernando Meligeni-juvenil, do Danilo Marcelino, da Luciana Della Casa, do Diego Flores, Rafael Couto e inúmeros outros grandes atletas). Duplista renomado, já conquistou pontos na ATP, e perdeu as contas de quantos títulos possui à frante das equipes interclubes do Pinheiros (talvez uns 70...). Aliamos toda a experiência do coach com um grande trabalho de suporte, feito pela diretoria.

Muitos agradecimentos devemos à toda a diretoria do XI de Agosto, que nos apoiou muito no projeto de reerguimento da modalidade, começado ainda em 1996.

A safra da calourada não foi de todo má. Tivemos a entrada da grande tenista ribeiro-pretana Ana Luiza Zanini Maciel, da revelação Thaís Ozeki e da reserva de luxo Carol Hungria, que conquistaram o título do Bixusp. Thaís revelou-se uma grande atleta, que comparece regularmente aos treinos e Ana, uma grande tenista que desequilibra qualquer partida (olha o Jubs aí ...). No masculino, digna de nota são os esforçados Daniel Silvestre e Fábio Moura, além de Thiago Medeiros, que tem tudo pra vestir a camisa do XI.

3.2 O ano de 1997: a nova geração (ThinCrazyDogs)

Em 1997, nosso treinador foi o lendário Dom Ziquinho Wendgroup. Conquistamos em sua passagem, o Título de Campeão do Interusp (masculino), e os vice-campeonatos do Bixusp Masculino e dos Jogos Jurídicos Feminino. O ano foi marcado pela transitoriedade, já que nunca tivéramos treinador, e a equipe começava a se estruturar nos treinos na Academia Sul Sport Center e no Cepeusp. Este ano marcou muito. Inicialmente, a entrada da melhor safra de calouros da história da modalidade: Antônio. Henrique, Valéria, Magrão, João Paulo, Fernando Ribeiro, Carlos Zanini, Cíntia, Juliana Naomi, Humberto Isaac, Rodrigo Papa, Ronaldo Giovanetti, Carlos Portugal, entre outros...

Destes, o maior destaque é para Antônio Inocêncio. No começo do ano era "a esperança". Andou ganhando alguns jogos no Bixusp, na F.U.P.E (pena que desfalcou o time), na Copa União e nos Jurídicos (grandes atuações; incontáveis dozes). No Interusp, ganhou o carinhoso apelido de "Cachorrão" dado pela Porcada. Também no Interusp, protagonizou uma das cenas marcantes dos jogos: o cidadão correu 15 kms depois da festa no Coronel Cachaça, até o Aloja’s, e isso às quatro da matina (isso é que é raça e amor à camisa). No final do ano, contabilizava 11 vitórias das 12 partidas de simples realizadas, transformando-se em uma verdadeira lenda viva das Arcadas. Venceu também o troféu Arcadas’97 de melhor atleta do Tênis de Campo do XI. Este ano, mesmo vacilante em certas ocasiões ainda é um fenômeno e tem tudo para se tornar um mito da A.A.A. XI de Agosto (o Jubs que o aguardem!).

Felipe "Magrão" Cassab teve uma trajetória curiosa: Vacilou forte no início. Apenas chegou para treinar dias antes dos Jogos Jurídicos, e, para a surpresa de todos ficou em segundo lugar nas seletivas (perdendo somente para Silvio Teixeira - e por W.O). Mas aí vieram os Jurídicos e o tal Magrão não jogou bem; o que estaria acontecendo? Primeiramente veio a desculpa do chão do alojamento (o indivíduo vacilou de novo e teve que roncar no chão). Após os jogos, estudando os Tipos de Kretschner, percebemos que se tratava de um tipo logilíneo típico, cerca de 1,90 e 60 kgs, e que precisava ganhar peso. Assim, como a Atlética não dispunha de mais verbas, foi lançada a campanha "Ajude o Magrão a não envergar". A campanha foi uma sucesso... Passou a jogar como nunca, sendo decisivo na conquista do Interusp, mas ainda vacilava. A mudança brusca de condiçòes de vida e o repentino preenchimento do seu sistema de digestivo (que até então só conhecia breja) ainda repercutiam e o cara chegou a passar mal no Interusp (jogou ralo abaixo boa parte dos donativos). Mas no segundo semestre, o bixo surpreendeu e passou a melhorar cada vez mais. Hoje em dia, com a alimentação balanceada e subvencionada pela Fundação "AMANE" (ajude o Magro a não envergar), o atleta melhora a cada dia que passa...

Valéria Ferriani também tem uma trajetória curiosa. Pára-quedista, apareceu só em setembro, destruindo todas as adversárias do Interanos (torneio Interno) e revelando-se uma promessa para 1998 (ganhou o troféu caloura’97). Somente este ano apareceu para treinar, e vem melhorando... É uma promessa.

Outra grande promessa da geração’97 é João Paulo Bachur. Liderava as Seletivas para os JJE’98 até que perdeu partidas por W.O (vacilou!). Outros que vêm treinando regularmente são Rodrigo Papa (cartola) e Juliana Naomi, com bons progressos.

As únicas baixas do ano foram Henrique diYorio (titular nosso no bixusp-vice-campeão) que saiu do time devido à sua opção por jogar Futebol e Futsal pelo XI e Fernando Morais Ribeiro, que infelizmente trancou o Largo São Francisco para fazer Engenharia na Unicamp (esperamos que volte logo e mostre todo seu jogo).

3.3 O ano de 1996: a reviravolta

1996 marcou pela troca de mentalidade na direção doTênis do XI. Em lugar do tradicional catado reunido dias antes para disputar os Jurídicos, e dos treinos, uma vez por semana (quando muito), a nova Diretoria encabeçada pelo então calouro Silvio Teixeira (que assumiu em Agosto) sonhou alto: simplesmente levar ao Tênis de Campo a mesma mentalidade vencedora, o passado de glórias e a tradição, a força das cores da XI de Agosto. A partir daí os treinos (mesmo sem treinador) ocorriam de três a cinco vezes por semana, e contavam geralmente com Silvio, João Quirino, João Fábio, Guto e, às vezes, uma menina ou outra (descobrimos a Maria Fernanda,caloura). Só deu tempo de participarmos dos Masters Jurídicos Estaduais, com uma péssima campanha. Serviu de lição, tanto que ao final do ano, foram proferidas as seguintes palavras no Relatório Anual da Atlética (Manual do Calouro) "O ano de 1996 marcou uma revolução nesta modalidade, que é sem dúvida nenhuma a que mais treina na SanFran..."

Anteriormente, no primeiro semestre, até que não foramos tão mal. Nos Jogos Jurídicos o Masculino ficou com a terceira colocação, na frente de PUC e Mackenzie - o que foi decisivo para a vitória geral na competição; enquanto o Feminino, com a medalha de Prata. Muito importante foi a vitória contra o Mackenzie na primeira rodada do Masculino. Isto porque ninguém, exceto o então diretor-técnico e torcedor oficial Luciano Mollica acreditava na vitória. E ela veio suada nas vitórias de Silvio "der Irre" Teixeira e João "der Jäger" Quirino.

1996 marcou o último ano de nossa maior atleta de todos os tempos: Adriana Bragheta. Só para citar parte do seu currículo, ela foi considerada a melhor jogadora da F.U.P.E em 1991, conquistando também Jogos Jurídicos Estaduais e Nacionais, Interusp, Copa União ,C.U.P., enfim, títulos de todos os torneios.

3.4 O ano de 1995: O Auge Feminino

Em 1995, três calouros agitaram as Arcadas, e até hoje fazem parte do Tênis: Luciano Mollica, João Quirino e Priscila Benelli Walker. São três figuras carimbadas do Tênis, sem dúvida nenhuma. Priscila, a grande estrela da equipe feminina, sucessora da Bragheta, ganhou o Troféu Arcadas Caloura, 1 medalha de Ouro no Interusp, 1 nos Jogos Jurídicos Estaduais, 1 nos Jogos Jurídicos Nacionais . Tudo isso em 1995. Conquistamos aí a Tríplice Coroa (no mesmo ano que nossos amigos Dinossauros)

Sua parceria com Adriana Bragheta tornou o XI um super time comparado ao time de 1991, que ganhara tudo. Atualmente, nossa veteraníssima campineira foi carinhosamente homenageada, por nós, quando intitulamos a equipe feminina de Tênis como sendo "Sobrinhas da Priscila".

Mollica é o segundo maior pseudo-atleta do XI em todos os tempos (só perde para o Juliano di Pietro). Apesar disso, vem treinando com regularidade em 1998, estando indicado para o troféu do atleta que mais evoluiu (milagres acontecem). O único obstáculo que a diretoria encontra para convencê-lo a treinar é sua agenda lotada. Nos fins de semana (sexta a domingo) ele costuma ir pular atrás de um trio elétrico em cidades ermas do interior do Nordeste. Segunda é o dia de ressaca; terça, tem reunião do escritório; quarta, jantar com a família e quinta....Bem quinta-feira, o Mollica, já furou uns quinze pneus, já visitou umas dez tias internadas; já pegou quatro vezes Sarampo (caso único na humanidade) e já foi a uns quarenta congressos de Direito Processual Trabalhista. Também homenagiado com o termo "molicar", que numa expressão mais chula (desculpem-nos mas não há outro sinônimo que expresse tão bem o conceito), quer dizer "fazer cagada".

João Quirino não pertence à galeria de excelentes atletas da XI de Agosto, mas pertence sem dúvida nenhuma à galeria dos mais raçudos atletas de toda a história do XI, e também por isso o respeitamos muito. Poucos jogadores vestem tanto a camisa do Largo São Francisco como o GURI, dentro e fora das quatro linhas. Também é muito útil no trabalho de bastidores. Quem não se lembra dos jogos Nacionais de Rezende? Nas horas vagas é tambem campeão de Tiro ao Alvo, e gremista.

3.5: 1986 a 1994: a Época Clássica.

De 1986 à 1994 o Tênis da São Francisco viveu uma época dourada. Tuzinho, Ivo, Octávio e Adriana Bragheta, entre outros, levantaram no período títulos dos Jogos Jurídicos Estaduais e Nacionais, Interusp, Copa União, J.U.S.P, C.U.P, T.U.S.P, entre outros. Era um tempo que a modalidade não tinha muito suporte financeiro, e dependia somente do grande nível técnico dos atletas ( Tuzinho e Bragheta eram Primeira Classe na ativa, por exemplo).

Muito marcante, em especial foi o período de 1986 à 1991, Nestes anos, o Tênis da XI de Agosto chegou em 11 finais de torneios da F.U.P.E. É uma marca impressionante. Inesquecíveis foram os Títulos de 87 do J.U.S.P-Masculino e o sensacional título do C.U.P- Feminino, em 1991, após quatro vice-campeonatos consecutivos do XI, terminando com a hegemonia da A.A.A. Rui Barbosa (não é preciso dizer que o "águia de Haia" estudou na gloriosa acadêmia).

3.6 O Romantismo (antes de 1985)

Anteriormente à 1985, paira o incerto e o não sabido, excetuando-se a galeria de títulos nos anos de 1979,1980 e 1981. A Diretoria, no entanto, tem se esforçado e se encontra pesquisando estes anos. A falta de súmulas e de contato com pessoas que se formaram há tanto tempo é uma barreira, mas não um obstáculo intransponível para a reconstrução da História do Tênis de Campo da XI de Agosto, já que "Conhecer a história é compreender o presente, e então planejar o futuro". Pedimos, portanto para vocês que souberem de alguma coisa do Tênis Universitário antes de 1985 que nos escrevam para o nosso e-mail.