Em março de 1962, uma nova era se estabelecia na ESALQ com o início das aulas da melhor turma formada desde os tempos de Luiz de Queiroz (segundo pesquisa de alta confiabilidade). Eram 163 jovens vindos de diversos cantos do país e da América Latina, representando a nata da beleza e sabedoria existente naqueles tempos da brilhantina.
As moçoilas "casadoiras" de Piracicaba se excitavam todas ao ver aquela horda de bárbaros passando com seus chapéus de palha, cabeças raspadas, botas (ou uma variação com sandálias havaianas) e as indefectíveis calças rancheiras ("Far-West"), compondo um uniforme meio pro grotesco, mas que elas adoravam e seus pais execravam.
Com o passar dos anos, mais e mais a turma foi se estruturando e passou a ser conhecida pelas magníficas festas promovidas no ginásio de esportes. A turma era tão evoluída que até as baixarias e os aprontos nas repúblicas primavam pela sutileza e discreto charme das mentes avançadas de seus membros.
O Tanaka’s Bar e o Bar do Carraro se transformaram nos "points" da cambada. Ali, sob a égide de Bacco, se discutiram os destinos da agricultura, da pátria, do mundo e do universo, chegando-se a conclusões tão avançadas para a época que até hoje ninguém ainda entendeu.
Aqui se pretende contar um pouco da história
da F-66 e de seus ilustres membros, rígidos e fortes espécimes
de uma raça em extinção. Ela será também
um ponto de encontro, aglutinando todos os que tenham relação
com a F-66.
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