VOCÊ NÃO TEM TEMPO?
Não existe falta de tempo, mas sim falta de prioridade. Se deixamos de fazer algo, é porque fizemos outra coisa. Priorizar é saber abrir mão do menos valioso em favor do mais valioso. Dizer sim a alguma coisa é dizer não ao resto. Envolve abdicação. Escolher um é abrir mão do outro. Daí a dor do conflito. A dor de abdicar e reconhecer a impossibilidade de se ter tudo. Para não enfrentar esta dor, muitos evitam qualquer definição; é o que se chama de bloqueio. Ou retardam a decisão; é o que se chama de protelação. Ou colocam esta responsabilidade nos outros; é o que se chama de reatividade. Mas só quando escolho posso agir construtiva e produtivamente. O compromisso com as próprias prioridades é condição essencial para o exercício da liberdade.
Priorizar é um objetivo valorizado. Mas só se prioriza quando se valoriza objetivos em conjunto. A prioridade de algo depende do conjunto contra o qual é avaliado. Prioridade é o que tem valor, o que é importante. O problema é que tende-se a confundir importância com urgência. Ao invés de agir sobre o importante, via de regra reage-se ao urgente.
Priorize suas ações em dois níveis. Primeiro, classifique-as em A, B e C. Só depois numere os itens de cada categoria. O que é necessário ou vital que seja feito é aquilo que é importante e urgente: são os As. O que é importante, tem valor, mas não tem urgência, é B. O que só tem urgência, mas não tem efeito significativo, é C.
No dia a dia, os As precisam ser feitos. Fazer os Bs é o que agrega qualidade de vida. Os Cs são as trivialidades que podem ser feitas ou não. Sem priorizar as ações do dia a dia, seremos levados somente pelas urgências, ocupando-nos com trivialidades que não agregam valor à nossa vida. Lembre-se que 80% desse valor vem de apenas 20% das coisas que fazemos.
*Power Self – Administração do Tempo