LAUDA DE TRADUÇÃO
A "lauda" ainda é o padrão mais utilizado na quantificação e na cobrança de trabalhos de tradução no Brasil, embora seja o "padrão menos padronizado" que há, pois há lauda de todo tamanho.
Quando ainda se usava a máquina de escrever, a lauda era calculada na base dos "toques" por linha. Tinha lauda de 1.250 toques, lauda de 1.444 toques, lauda técnica, lauda literária, etc. Com o advento dos computadores, isso perdeu o sentido. Nos modernos processadores de texto as linhas têm número variável de caracteres. No antigo sistema, muitas linhas incompletas acabavam sendo contadas integralmente e os saltos de linha também eram contabilizados, em prejuízo para o cliente.
Para pôr fim à celeuma resolveu-se então quantificar as laudas pelo número de caracteres digitados, descontando-se os espaços em branco entre as palavras e os saltos de linha. Este número é calculado automaticamente pelo processador de texto. O padrão mais utilizado é o da lauda de 1.000 caracteres de texto traduzido (sem espaços). Por exemplo, se o texto mostrou 11.397 caracteres, contam-se 12 laudas. O arredondamento é sempre feito para a unidade superior. Este sistema dá liberdade ao tradutor de formatar o texto como achar melhor, ou conforme instruído pelo cliente, pois não é necessária uma formatação específica para permitir a contagem de "toques".
O número de caracteres que se elege como padrão não tem tanta importância. Lembre-se apenas de que quanto maior a lauda (mais caracteres) mais alto deve ser o preço. Procure observar isso quando estiver comparando preços de diferentes fornecedores. O novo sistema possui uma grande vantagem para o cliente: ele sabe que só estará pagando pelo que foi realmente traduzido.