![]() Garbage Tom Zé Câmbio Negro Catalépticos P&R Lobão Cowboys Espirituais Max Cavalera COLUNISTAS CINISMO ALTO-ASTRAL por Émerson Gasperin ESPINAFRANDO por Leonardo Panço OUTROPOP por G. Custódio Jr. PENSAMENTOS FELINOS por Tom Leão ROCK & RAP CONFIDENTIAL por Dave Marsh atenciosamente, por rodrigo lariú CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO NORTE-AMERICANO por Cassiano Fagundes WICKED, MATE por 90 BR-116 Pequenas Capitanias Comédias Outros Carnavais Por Fora do Eixo Arroz com Pequi Loniplur-RJ Das Margens do Tietê Distancity Leite Quente Londrina Chamando HISTÓRIA Leia no último volume Canalha! Miniestórias RESENHAS Damned NME Premier Festival (shows) Delgados Punk Rock Stamp Fellini (show) Plastilina Mosh Neutral Milk Hotel Fury Psychobilly Gastr Del Sol Pólux Afghan Whigs Ritchie Valens Marcelo D2/ Resist Control (show) Limbonautas Cartels Babybird Elliot Smith |
"PUNK ROCK STAMP" O Punk Rock Stamp é a prova que faltava para qualquer grupo que pretende gravar seu primeiro disco mas ainda está esperando uma ajuda ou convite, vindo de algum selo, por mais mixuruca que seja. Partindo desse princípio foi criada a Hardcore Company, uma espécie de cooperativa, só que muito bem organizada, que traz neste disco duas bandas curitibanas, duas cariocas, uma capixaba e uma paulista, todas com cacife para fazer bonito em qualquer palco do Brasil. Cola!, a nova banda de Julio Linhares (ex-Pinheads), abre o disco com "Future Tellers". Porém, chama atenção mesmo na sexta faixa, "John Doe Knows", onde demonstra mais pegada e consistência na melodia. Do Rio de Janeiro o Carbona traz um som muito competente e estimulante, destacando-se na música "Macaroni Girl". O Sugar Kane, um dos grupos mais festejados no meio punk rock/ hardcore da cidade no ano passado faz a real diferença. As guitarras pesadas, o flerte ainda que tímido com o ska californiano e o vocal diferenciado conquistam o ouvinte logo na primeira audição. "For You", "Ska" e "Postman Love" merecem atenção redobrada. Da terra dos peões, a paulista Barretos, vem a Gulliver, com um som competente mas sem consistência. Lembra muito os anos 80 do Bad Religion. Alga, banda de emmo-core do Espírito Santo, é a que menos se adapta ao contexto geral do disco. Entretanto, tem um bom vocalista e melodias muito bem construídas fazendo com que se possa prestar atenção em todos os instrumentos e ainda entender as letras. Fechando o álbum vem a Noção de Nada, outra banda do Rio de Janeiro. A principal diferença, além do vocal superpotente (o que ainda falta nos outros grupos), são as músicas cantadas em português e guitarras namorando riffs de metal. O resultado de tudo isso são 34 músicas em 73 minutos de muito punk rock made in Brazil. Vale a pena! .Os textos só poderão ser reproduzidos com a autorização dos autores |