INFORMAÇÃO Nenhum de Nós Otto Relespública DeFalla P&R Isabel Monteiro Man or Astroman? COLUNISTAS de Ricardo Alexandre PAIRANDO... de Camilo Rocha ESPINAFRANDO de Leonardo Panço OUTROPOP de G. Custódio PENSAMENTOS FELINOS de Tom Leão ROCK & RAP CONFIDENTIAL de Dave Marsh atenciosamente, de rodrigo lariú Pequenas Capitanias Outros Carnavais Polaroid Por Fora do Eixo Loniplur-RJ Das Margens do Tietê Distancity Leite Quente Londrina Chamando HISTÓRIA Burt Bacharach "Três Lugares Diferentes" RESENHAS Beck Mercury Rev Jurassic 5 Sala Especial Lou Reed (show) Asian Dub Foundation Belle and Sebastian "Velvet Goldmine" Autoramas (show) Grenade Chemical Brothers (show) Cardigans Bauhaus Stellar |
LONIPLUR-RJ (RJ) Por Sol Sol quer ter uma banda de Roque. Desconfiando da morte do Roque, Sol escreve na esperança de ressuscitá-lo, renova-lo e transforma-lo em algo além de spots nos intervalos do Ratinho. CBGB DE MADAME SATAN - E a malemolência do Roque carioca continua enchendo de orgulho os moradores de nossa cidade. Veja o ultimo Super Demo, REPETINDO, super DEMO: bandas aspirantes a Planet Hemp se misturavam 'aquelas que já' viraram Planet Hemp para aparecer no Caderno B e depois transpirar na Fundição Progresso. VÉIOS SEM CONSULTORIA - O "fator Roque" do evento influenciou primeiro na freqüência do publico, 8 homens para cada duas mulheres... Alem disso, as bandas "Planet Hemp" deram cano, esvaziando os shows menores. Pra finalizar, a organização mambembe do evento. Fazer contato com a banda no boca a boca, ou como diria o povo Roque, "na brodagem", tira a credibilidade(!!??) do festival e diminui o suposto valor das bandas que ali se apresentariam. ARGUMENTOS PARA CLUBBERS - Bandas que se dizem "alternativas", deveriam trilhar seu caminho a margem do mercado, descobrir seu nicho e ali se desenvolver. O objetivo de ter reconhecimento da mídia, com bandas que imitam formulas já desgastadas, se encerra em si mesmo. O que se apresenta de desafio vai muito alem de Ramones e L7. Com esses modelos sendo repetidos a exaustão, nos resta apenas ficar constrangidos e dizer: "a próxima, por favor". DO BOLE BOLE - O potencial Raimundos da cidade se chama Autoramas e com certeza a banda com mais chance para aparecer na emetevê e abrir o próximo show do Offspring no Metropolitan. Conta com Gabriel (Little Quail) na guitarra, Simone "do Dash" no baixo e André Nervoso (Beach Lizards, Acabou La Tequila e outras) na bateria. As guitarras "surfe" de Gabriel são ótimos prelúdios para quem quer ficar no "movimento", mas não abre mão de dois por cento de originalidade. CRÍTICOS CONCEITUADOS - E o Fellini na Bunker 94? Gente que passou todos os anos noventa dizendo que eles eram a melhor "banda do Brasil", puderam exorcizar fluidos na passagem do grupo do Tatuapé pela cidade. Pessoas de fino trato, os Felinnis deram show de cortesia, pareciam Lordes de fraque e cartola, e pelo o que pude perceber, o concerto agradou os presentes. MITO DA SEMANA - Jessamine. Essa banda americana ultrapassa todos os rótulos e limitações com o último CD, "Don't stay so long". Como o que se tenta por aqui é fazer jornalismo opinativo, eu diria que o Jessamine faz free-roc-jazz. Um prazer auditivo sem igual, que so' encontra par esse ano com o "Precious falling" do Quickspace. SEM QUÓRUM - E junto com a Guetto acabou a ultima festa drum'n'bass da cidade, a Febre. O fenômeno "jungle" parece que não emplacou entre os mortais da cidade. Agora, se o objetivo era reunir o maior numero de "globais", a Febre foi muito bem sucedida. Vários Marcelos D2s e Camilas Pitangas se reuniam todas as quintas para verem e serem vistos. Uma cousa!! SEM FUTURO - E finalizando: Será que o drum'n'bass vai ter o mesmo destino que teve o rap? Ou seja, repetição, diluição e banalização para as massas? Será que o Roni Size será o papai fofinho de amanhã? Sol Os textos só poderão ser
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