![]() Garbage Tom Zé Câmbio Negro Catalépticos P&R Lobão Cowboys Espirituais Max Cavalera COLUNISTAS CINISMO ALTO-ASTRAL por Émerson Gasperin ESPINAFRANDO por Leonardo Panço OUTROPOP por G. Custódio Jr. PENSAMENTOS FELINOS por Tom Leão ROCK & RAP CONFIDENTIAL por Dave Marsh atenciosamente, por rodrigo lariú CORRESPONDENTES INTERNACIONAIS A DECADÊNCIA DO IMPÉRIO NORTE-AMERICANO por Cassiano Fagundes WICKED, MATE por 90 BR-116 Pequenas Capitanias Comédias Outros Carnavais Por Fora do Eixo Arroz com Pequi Loniplur-RJ Das Margens do Tietê Distancity Leite Quente Londrina Chamando HISTÓRIA Leia no último volume Canalha! Miniestórias RESENHAS Damned NME Premier Festival (shows) Delgados Punk Rock Stamp Fellini (show) Plastilina Mosh Neutral Milk Hotel Fury Psychobilly Gastr Del Sol Pólux Afghan Whigs Ritchie Valens Marcelo D2/ Resist Control (show) Limbonautas Cartels Babybird Elliot Smith |
BABYBIRD Se tivesse surgido nos anos 80, a one man band britânica Babybird seria definida como uma espécie de cruzamento de Lloyd Cole (líder do Lloyd Cole And The Commotions) e Marc Almond (vocalista do duo Soft Cell). Só que uma década e meia se passou e os dois artistas citados acima foram - injustamente, é preciso dizer - encobertos pela poeira do tempo. E a comparação mais confunde do que elucida. Talvez, então, seja melhor chamar o rapaz de versão modernosa de Jim Morrison - que me perdoem os fãs necrófilos do Doors. There's Something Going On, lançado por aqui pela nova joint-venture Universal-Polygram, é um trabalho interessante, ainda que um tanto retrô. Melancolia e introspecção dividem espaço com uma patente preocupação em oferecer ao público belas e delicadas melodias ("Bad Old Man", "You'll Be Mine", "Take Me Back" e "Back Together", por exemplo). Fruto da cena independente inglesa, o artista promete com letras pungentes, potencializadas pela sua possante voz. .Os textos só poderão ser reproduzidos com a autorização dos autores |