INFORMAÇÃO Nenhum de Nós Otto Relespública DeFalla P&R Isabel Monteiro Man or Astroman? COLUNISTAS de Ricardo Alexandre PAIRANDO... de Camilo Rocha ESPINAFRANDO de Leonardo Panço OUTROPOP de G. Custódio PENSAMENTOS FELINOS de Tom Leão ROCK & RAP CONFIDENTIAL de Dave Marsh atenciosamente, de rodrigo lariú Pequenas Capitanias Outros Carnavais Polaroid Por Fora do Eixo Loniplur-RJ Das Margens do Tietê Distancity Leite Quente Londrina Chamando HISTÓRIA Burt Bacharach "Três Lugares Diferentes" RESENHAS Beck Mercury Rev Jurassic 5 Sala Especial Lou Reed (show) Asian Dub Foundation Belle and Sebastian "Velvet Goldmine" Autoramas (show) Grenade Chemical Brothers (show) Cardigans Bauhaus Stellar |
AUTORAMAS (show) Abertura: AAAAAA Malencarada e Mosha 92 Degrees (Curitiba) Por Ricardo Moreno O 92 Degrees estava completando 7 anos de vida. Já se passaram longos 2.555 dias desde que o Missionários estreou o palco tosco de cortina improvisada do mais underground bar já conhecido em toda a história da noite curitibana. A partir de então centenas de bandas nasceram e morreram na maternidade que era - e ainda é - o 92. Grupos de todo o Brasil e do exterior se fizeram conhecer pelas mãos do eterno lutador JR Ferreira. E na noite quente deste último sábado, três bandas (duas de Curitiba e uma do Rio) tentaram traçar, novamente, este caminho feito pela maioria das bandas da capital. O Mosha foi o primeiro a subir no palco. A influência guitar misturada a um rock básico e muito competente prendeu a atenção do público durante todo o show. As melodias melancólicas e envolventes mostram o grande potencial que o grupo tem. A prova foram as pessoas que estavam no bar exclusivamente para assistir a este show. A segunda banda a mostrar seu som foi a AAAAAA Malencarada. Contando com duas mulheres nos vocais, a banda tem tudo para dar certo. Faltou um pouco de sintonia de uma das vocalistas com todo o resto do grupo, mas o som pesado com as vozes femininas estão de acordo do gosto popular. Finalmente, a banda mais esperada da noite, o Autoramas. Já apelidado como o primeiro supergrupo do undeground brasileiro o trio fez jus à sua alcunha. Na bateria está Nervoso, integrante de pelo menos três conhecidas bandas do meio musical carioca: Acabou La Tequila, o extinto Beach Lizards e Matanza. Simone, integrante da também extinta Dash, segura o baixo e o vocal. Tocando guitarra e também cantando vem o ex-Little Quail & Mad Birds, Gabriel Thomáz. O show começou com uma música instrumental com doses maciças de Ventures e rockabilly. Na emenda veio "Carinha Feliz" que, segundo o próprio Gabriel, tratava-se de uma autobiografia. A presença do baixo de Simone, assim como sua performance, foi um show à parte. Nervoso mostrou o porque de seu apelido e durante as doze músicas do set detonou a pobre bateria. O set ainda cantou as três músicas de sua primeira demo homônima da banda, "Eu Não Morri", "Catchy Chorus" (esta cantada em um inglês bem macarrônico em um trocadilho com o nome cachorro) e "Tudo Errado". Em algumas músicas (é bem provável que os músicos não concordem, mas muita gente comentou) ainda dava para sentir o ranço do Little Quail, além de pitadas de rockabilly. Mas a banda é muito mais do que isso: faz rock simples, versátil e extremamente dançante. De qualquer forma, para não negar suas raízes, os três finalizaram detonando uma do Dash. E com os instrumentos invertidos, Simone passou a liderar os vocais e puxar o grande coro de "1,2,3,4", hit mor do Little Quail. Os textos só poderão ser
reproduzidos com a autorização dos autores |