FREE JAZZ VEM AÍ

1999
mais que música

Atualizado todo dia.

Histórias: Já
Um espaço pra textos diferentes, atualizado diariamente

Se você quiser escrever para o 1999 sobre QUALQUER coisa que tenha a ver com música (um show legal que você viu, um carinha que você conseguiu entrevistar, um disco que você queria mostrar pras outras pessoas, qualquer tipo de teoria, contar qualquer parte da história do rock), basta escrever para a gente.

19.SET.1999

P&R
LUIZ GUSTAVO (ex-Pin Ups)
Por Rodney Brocanelli

O Pin Ups é certamente um dos gurpos mais antigos do cenário independente brasileiro. Na estrada desde o final da decada de 80, pode-se dizer que eles já passaram pôr tudo o que se possa imaginar em termos de uma banda de rock. Já lançaram discos pôr uma gravadora importante no começo da carreira, depois passaram pôr selos pequenos; mudaram o estilo de som várias vezes; teve uma alta rotatividade de integrantes. Poucas bandas resistiriam a uma trajetória vertiginosa como essa e, contrariando as expectatvias, o Pin Ups está na ativa até hoje.

A entrevista feita com Luiz Gustavo, um ex-vocalista da banda, é antiga. Ela foi realizada em maio de 1996 nos estúdios da Rádio Onze. É claro que muitos podem se questionar sobre a importância de sua publicação na Internet. A resposta é simples. Muitos até hoje não sabem em que circunstâncias Luiz deixou o Pin Ups. A notícia de sua saída passou batida na grande imprensa musical. Além do mais, seu depoimento serve como uma importante contribuição para ilustrar a história da própria banda.

A edição em texto desta entrevista (com pequenas alterações) é de Gilberto Custódio Jr., que a publicou no zine Campo Magnético, lançado também no ano de 1996. A seguir, o amigo leitor acompanha os melhores momentos da conversa com Luiz Gustavo.

1999 – Luiz, por que ex-vocalista? O que que aconteceu?
Luiz Gustavo- Depois de um tempo cansa, não é. Muita briga...O diinheiro não importava tanto, mas aturar muita briga por pouco dinheiro é ruim. E a relação da gente estava meio desgastada também.

1999 - Como começou a banda?
Luiz - Na época eu tinha uma banda com o Zé e ele era o guitarrista. Eu saí dessa banda porque era horrível Não deu certo.Depois a gente achou duas garotinhas, uma tocava baixo e a outra cantava. Quer dizer, elas diziam que faziam isso, mas não faziam. A gente fez dois ensaios com elas, mas depois nós as dispensamos E ai começamos a chamar os amigos para ir ínteirando. Em dois dias de ensaio já tinha um show pra gente no Madame Satã. que iria acontecer em uma semana. Eu tocava bateria no começo, depois mudei pro baixo. Nós fizemos o show...

1999 - Qual era o nome dessa primeira banda?
Luiz - A primeira banda chamava Bela Molnar, que era um nome tirado de um personagem do filme “Estranhos no Paraiso”, de Jim Jarmusch. E ai foi indo. Eu assumi os vocais e o baixo. A gente chamou a Alê depois para tocar baixo. No começo foi terrivel porque o Zé odiava ela, queria ela fora da banda e eu sempre estive segurando as pontas pra ela ficar e ela acabou ficando. No começo o Zé só queria que ela tocasse algumas músicas e eu continuasse no porque ele poderia cantar uma outra música no show.

1999 - E o nome Pin Ups, como é que surgiu?
Luiz - O nome Pin Ups foi desde o começo, é o nome do disco do David Bowie e foi daí que nós tiramos, sem terror.

1999 - Então pelo que você falou, no começo era você e o Zé Antonio. Depois entrou a Alê e...
Luiz – ...O Marquinhos, foi nosso quinto baterista. E acabou ficando porque realmente ele era muito bom .Era o melhor baterista que eu conhecia. Acho que da banda ele é o melhor músico sem ser músico.

1999 - Como é que surgiu o primeiro contrato para o primeiro disco?
Luiz – A gente mandou uma demo para a gravadora Stilleto. Lá trabalhva um amigo nosso chamado Thomas Pappon, que era do Fellini. Ele fez a cabeça do dono da Stilleto, que era o Lawrence. O cara aceitou e pegou duas bandas novas na época, o Pin Ups e a outra era o Tek Noir...acho que era assim que se chamava. Porém, a gente acabou ficando em segundo plano, porque o Lawrence queria algo mais comercial, pôr isso ele acabou dando mais ênfase para o Tek Nior, que era mais pop.

1999 - A Stilleto fez praticamente toda a história dela em cima da dance music. Vendo agora, foi a melhor decisão fechar com eles?
Luiz - Olha, a gente acabou saindo da Stilleto justamente por causa disso. Na hora de fazer show era sempre o Tek Noir que tava na frente. Inclusive nós fizemos alguns shows com o Tek Noir e tudo mais. Mas teve vários lances. O Lawrence era um cara bem mau caráter, eu zoei com ele bastante, fiquei com a namorada dele só pra zoar, ai depois ela contou pra ele, aí a briga ficou melhor...foi isso.

1999 - Eu lembro de um show do Pin Ups que eu assisti no Centro Cultural São Paulo e vocês faziam um tipo de som mais psicodélico. Tempos depois, eu fui a outro show desta vez no Espaço Retrô atrás da igreja de Sta. Cecilia, e percebi que vocês deram uma guinada para um som mais próximo aos Stooges. Como é que foi isso?
Luiz - O lance original da gente foi sempre aquele negócio do som mais psicodélico. Era o que eu sempre queria. E mesmo a gente optando por um som mais pesado, tipo Stooges, sempre tinha aquele lance de ser um som psicodélico. As divergências começaram mesmo um dois anos antes de eu sair da banda. O Zé e a Alê queriam um som mais punk.

1999 - O Velvet Underground era uma grande influência para o Pin Ups?
Luiz - Uma puta influência. Quando a gente gravou nosso primeiro disco a gente só ouvia Velvet. Era Velvet o tempo todo. Mas tinha também Stooges, MC5, que chegaram a ser as maiores influências. Stooges principalmente. Iggy Pop, aliás, foi o melhor show que já assiti na minha vida.

1999 - Você e o lggy Pop tem algo em comum, que são as pernas finas...
Luiz - (risos) Não, elas estão crescendo.. Aliás depois que eu sai dos Pin Ups eu já engordei 15 quilos. (risos).

1999 - Você tinha uma atividade paralela a música. Eu conheço você lá da Folha de S. Paulo e sei que você é um grande desenhista, alías você trabalhava lá como ilustrador. Até que ponto a carreira profissional atrapalhou a carreira musical?
Luiz - No começo não atrapalhava nada, era super divertido e tudo mais. Depois de uns 4 anos começou a vir um certo “sucesso” e foi aí que descambou um pouco. Começa a cair de cabeça na farinha, na bebida, sei lá, você não quer mais saber de nada, você quer show só para zoar.

1999 – Eu queria que você contasse sobre os bastidores da gravação de “Scrabby?”, o segundo álbum. Foi aí que surgiram as diferenças estéticas entre você e o Zê Antônio.
Luiz - Esse negócio de diferença estética durante as gravações não chegou a ser um grande problema, porque acabou cada um esquecendo disso. O disco acabou saindo naturalmente. Não tinha nenhuma faixa pronta quando a gente entrou no estúdio. A gente fez na todas na hora. Acho que esse foi o disco que mais teve briga no estúdio. Eu nunca ví tanta gente chorando, berrando, a Alê chorando num canto, o Marquinhos no outro.

1999 - E a história daquela música que era parecida com Sisters of Mercy?
Luiz – (risos) Tinha uma música, que aliás era super boa. Era uma música que era pra entrar nesse último disco e eu estava fazendo os vocais separado do resto da banda. Quando eles foram ouvir a música, acharam que ela estava muito sombria, que parecia Sisters of Mercy. Não tinha nada a ver. Pelo amor de Deus, isso era
coisa da cabeça do Zê. O Zê sempre encanava com alguma coisa, o Marquinhos participava da encanação e a AIé falava amém, assinava em cima. Aconteceu que a música acabou não entrando no disco.

1999 - Nós vamos entrar agora na história da tua saída, queria que você ficasse a vontade pra contar...
Luiz - Bem, tinha dois donos do Pin Ups, que era eu e o Zê. O Zê sempre foi uma pessoa mais insegura. Ele precisava desse negócio da banda pra extravazar. Ele tava precisando da banda só pra ele. Eu já não participava mais de nenhuma decisão. Quando eu sai do Pin Ups, eu saí super na boa com todo mundo. Eu queria deixar a banda pro Zê mesmo para que ele fizesse o que quisesse com a banda. Terminei de gravar todas as faixas...Na boa, mais ou menos...Rolava aquelas divergências, a música que não entrou, um monte de coisas, mas eu esqueço. Depois eu acabei saindo. Eles me convidaram pra cantar no show de lançamento do CD. Disseram para que eu fosse no estúdio no último dia de ensaio. Quando eu chegueí lá eles disseram um “Não, obrigado. Desculpa, pode ir embora Tudo bem”, uma vingancinha, mas eu não entendi o porquê disso.

1999 - Esse foi o rompimento definitivo então?
Luiz - Exato. A amizade também acabou. Era o tipo de gente que eu convidava pra ir na minha casa antes e que hoje eu falo “oí” apenas porque eu conheço quem é, não que tenha alguma coisa de amigo.

1999 - Que lembrança você tem das viagens, algum lance curioso?
Luiz - Olha, as histórias mais curiosas rolavam depois do show. Nunca era com a banda inteira. Era mais comigo e meus amigos As baladas, aquele tipo de loucura que rola com todo mundo que tá na estrada tocando, cantando.

1999 – Na brigas entre a Alê e o Zê era você quem botava os panos quentes?
Luiz - Isso foi no começo da banda, quando a Alê entrou, porque ela tocava baixo muito mal. Mas a Alê era uma figura super legal. Uma mulher na banda dava um super alivio pra gente, chamava mais atenção. Mas o Zé não gostava dela, a odiava, queria ela fora da banda, brigava com ela toda hora. A Alê ficava chorando e eu ia lá, “pó Zê, vai com calma”, e ela acabou ficando.

1999 - Você ganhou algum dinheiro com a banda?
Luiz - Não, nunca ganhei dinheiro com a banda. Qualquer dinheiro que eu ganhei com a banda eu gastei logo em seguida do show.

1999 - Colocando tudo na balança, foi legal?
Luiz - Olha, o balanço é super positivo. Eu não vou falar mal do tempo que a gente ficou junto porque foi a melhor época da minha vida, sem dúvida alguma. Eu nunca me diverti tanto na minha vida. Eles foram os meus melhores amigos por vários anos. Foi a melhor coisa que já me aconteceu, esse tempo que eu fiquei com o Pin Ups. Teve o final que teve, mas tudo bem. O balanço foi super positivo.

1999 - Alguma consideração final?
Luiz - Bem, eu espero que fãs do Pin Ups estejam lendo porque tudo o que eu queria fazer no Pin Ups, era dedicado a moçada que ia no show e sempre ficva pulando. Eu queria agradecer também a minha esposa Simone. Foi ela que me tirou desse sofrimento pelo qual eu estava passando no final, ela foi quem me fez engordar também. A Simone não teve nada a ver com a minha saida da banda Ela era a única pessoa que estava perto de mim, que não queria que eu saisse da banda.. A gente brigou muito... Nossa, como a gente brigou... (risos).

Relespública (Diário de Bordo)
Alex Chilton
Toy Shop
Martin Rev (Suicide)
Yellow Submarine
Punk Rock em Curitiba
Grenade
Mutantes
Bruce Whitney (Kranky Records)
Cotton Mather
Por Fora do Eixo (setembro)
Thomas Pappon
Pequenas Capitanias (setembro)
Mercury Rev (show)
Paralamas do Sucesso
Relespública, Mosha & Woyzeck (show)
Reading 99
O maravilhoso mundo grátis
"Eu vou enfiar um palavrão"
Jason (entrevista)
Pôneifax, Walverdes e Tom Bloch
Noel & Liam Gallagher
Manu Chao
Jason pelo Nordeste
V99 (festival com Manic Street Preachers, Orbital, DJ Shadow, Massive Attack, Mercury Rev, Gomez, Happy Mondays, James Brown, Groove Armada e Mel C)
"Curitiba, Capital do Rock"
Divine, Six Degrees, Moonrise e Barbarella
Vermes do Limbo
Sala Especial
Al Green
Bowery Electric
Jamiroquai
Flaming Lips
Gong - Show de 30 anos
Megatério (agosto) - A Noite do P* no C*
Marreta (agosto) - O jazz morreu
Rolling Stones
Mercenárias
"Paul's Boutique"
"Tim Maia Racional"

Kraftwerk
Sugar Hill Records

Second Come
R.E.M.
Built to Spill
Eddie
Flaming Lips
Ultraje a Rigor
"Kurt & Courtney"
Moby
clonedt
Mark Sandman
Suede
Plebe Rude
Rentals

Pavement
MEGATÉRIO - Omar Godoy
WICKED, MATE - 90 (de Londres)

REVOLUCIÓN 1,99 - Edu K
atenciosamente, - Rodrigo Lariú
Red Hot Chili Peppers

Underworld
Prodigy
Hojerizah
Raimundos

Plebe Rude
Wilco
Little Quail
Chemical Brothers
Atari Teenage Riot

Grenade
Lulu Santos
Liam Howlett
4-Track Valsa
Chemical Brothers (show)
Yo La Tengo + Jad Fair
"Select"
Dr. John
Memê
"Drinking from Puddles"
Capital Inicial (show)
Jon Spencer Blues Explosion (show)
Homelands (festival com DJ Shadow, Underworld, Asian Dub Foudation, Chemical Brothers, Fatboy Slim, Grooverider, Faithless e outros)
Divine
"The Best of Sugar Hill Records"
Ambervisions
Amon Tobin
Sepultura/Metallica (show)
Mocket
Stereophonics
Headache
Fatboy Slim
Cassius
Paul Oakenfold
Silver Jews
Amon Tobin
Inocentes
Sepultura
Outropop
Pensamentos Felinos
Loniplur
atenciosamente,
Swervedriver e Mogwai
Comédias
Pequenas Capitanias
Por Fora do Eixo
Arroz com Pequi
Marreta?

Das Margens do Tietê
Distancity
Leite Quente
Londrina Chamando
Por Aí
T-Rex
Kurt Cobain
Bob Dylan
Nuggets
Sebadoh
Los Hermanos
Kiss (show)
Mestre Ambrósio
Jesus Lizard
Maxixe Machine
Fish Lips
Silverchair
PJ Harvey e Jon Parish (show)
Cornelius
"Post-punk chronicles"
Blur (show)
Garage Fuzz
Pólux (show)
Marcos Valle
Astromato
French Fried Funk
Sublime
Leia no último volume
Na Lata!
Miniestórias
Blur
Ira!
Sleater-Kinney
Goldie
Henry Rollins
Jon Carter
Afrika Bambaataa
O pai do rock brasileiro
Nova História do Pop
Grave sua própria fita
C86
Medo do novo
Digital Delay
No shopping com Status Quo
Fita ou demo?
Solaris
A história do indie baiano
Prot(o) e Rumbora
Monstro Discos
Carnaval e Los Hermanos
Eletrônicos e bicões
Kólica, Pupila e Total Fun
As hortas musicais de Curitiba
Ala Jovem
Brian Wilson
Limpando os remédios
Amor e Luna
Massive Attack
Blondie
"You've Got the Fucking Power"
Relespública (show)
Trap
Johnattan Richman (show)
Little Quail & the Mad Birds
High Llamas
Thurston Moore
Red Meat
Los Djangos
Bad Religion (show)
Vellocet
Jon Carter (show)
Raindrops
Jimi Hendrix Experience
Fun Lovin' Criminals
Garbage
Tom Zé
Câmbio Negro
Catalépticos
Lobão
Cowboys Espirituais
Max Cavalera
Escrever "de música"
O CD ou a vida (quase)
A bossa nova contra-ataca o Brasil
Um pouco de educação não faz mal a ninguém
Fé em Deus e pé na tábua
O Mercury Rev que não foi
Um banquinho, um violão e Dee Dee Ramone
Escalação pro Abril Pro Rock 99
Dago Red
Festivais na Bahia
Chutando o futuro de Brasília
Ê, Goiás
Pós-Rock, Teletubbies e LTJ Buken
Você sabe o que é Louphas?
Por dentro da Holiday Records
Chacina no litoral paranaense
PELVs e um blecaute
Bruce Springsteen
O último show dos Beatles
Genesis -
"The Way of Vaselines"
Vamos nos encontrar no ano 2000
Tropicanalhce
A professora com pedal fuzz
Portishead
Chico Buarque (show)
Deejay Punk-Roc
Ninja Cuts
Jon Spencer Blues Explosion
Dazaranha
Snooze
U.N.K.L.E.
Pearl Jam
New Order (show)
Rock Grande do Sul
Spiritualized
Damned
NME Premier Festival (shows)
Delgados
Punk Rock Stamp
Fellini (show)
Plastilina Mosh
Neutral Milk Hotel
Fury Psychobilly
Gastr Del Sol
Pólux
Afghan Whigs
Ritchie Valens
Marcelo D2/ Resist Control (show)
Limbonautas
Cartels
Babybird
Elliot Smith
Jesus & Mary Chain
Nenhum de Nós
Otto 
Relespública  
DeFalla
Piveti
Isabel Monteiro
Man or Astroman?
Ricardo Alexandre elocubra sobre Engenheiros do Hawaii
Camilo Rocha ri do medo da imprensa especializada
Leonardo Panço mete o pau em quem ele acha que deve meter o pau
G. Custódio Jr. fala de Flin Flon e Va Va Voon
Tom Leão dá as dicas de como se gravar "aquela" fita pra "aquela" gata
ROCK & RAP CONFIDENTIAL defende o crédito à pirataria 
Rodrigo Lariú lembra de bons shows
Festivais no Nordeste
O último show do Brincando de Deus

Conheça Belo Horizonte
98 em Brasília
Superdemo e Fellini no Rio
Uma geral no ano passado em Sampa
Cadê o público nos shows?
As dez melhores bandas de Curitiba
Pelo fim da reclamação
Black Sabbath
Burt Bacharach
"Três Lugares Diferentes" - Fellini
Beck
Mercury Rev
Jurassic 5
Sala Especial
Lou Reed (show)
Asian Dub Foundation
Belle and Sebastian
"Velvet Goldmine"

Autoramas (show)
Grenade
Chemical Brothers (show)
Cardigans
Bauhaus
Stellar

1999 é feito por Alexandre Matias e Abonico Smith e quem quer que queira estar do lado deles.

Os textos só poderão ser reproduzidos com a autorização dos autores
© 1999
Fale conosco

----- -----