No terceiro CD da banda pela Hollywood Records, os caras de Detroit, EUA resolveram adicionar um toque pop no som energético e provocativo característico da banda. A banda explodiu nos EUA logo depois do lançamento em 96 de Destruction By Definition, o primeiro disco do Suicide Machines, vendendo mais de 200.000 cópias. O segundo veio em 98, Battle Hymns, muito mais agressivo que o anterior, com uma cara mais Hardcore. Outro sucesso.
Hoje, no novo CD, simplesmente entitulado "The Suicide Machines" foi acrescentado um toque pop na mistura, e embora isso surpreenda velhos fãs, isto não será um problema. "A banda sofreu modificações desde o começo", diz o guitarrista Dan Lukacinky."

"Todos os 3 discos são bem diferentes", acrescenta o vocalista Jason Navarro. "Eu não ligo para as bandas que gravam o mesmo disco duas vezes, mas nós não somos assim". Pra nós e para nosso fãs, melhorar e evoluir é importante. E é por isso que nós temos feito shows com vários tipos de bandas: hip hop, punk, tudo. Estamos tentando quebrar barreiras com a música."  

"Sometimes I Don't Mind", a primeira música do novo disco, lançada também anteriormente em versão "single", mostra claramente o novo rumo da banda. "Eu escrevi falando sobre meu cachorro", diz o baixista Royce Nunley, autor da composição. "Ele estava doente um dia, daí resolvi escrever uma música pra ele, para ver se ele melhorava. Eu nunca pensei que faria parte de um disco, mas fiquei feliz do jeito que saiu".

O CD ainda contém músicas mais rápidas e pesadas, como em "Permanent Holiday", "Too Many Words", "No Sale", "Green", "All Out", "Perfect Day", e "Sincerity". Todas essas músicas causam um impacto em menos de 2 minutos e 39 segundos.

"I hate everything" resume um pouco do foi gravado no segundo disco, Battle Hymns, com uma dose de humor "brutal". Entretanto, músicas como "The Fade Away", "Extraordinary" e cover "I Never Promised You A Rose Garden" trazem orquestras e acordes clássicos a um ritmo pop-punk.

O mais novo integrante, Ryan Vanderberghe, se juntou ao grupo no final de 1998. Por anos, este nativo de Detroit de 21 anos, ficou sendo um fã do Suicide Machines, "Eles foram uma das primeiras bandas locais que eu vi tocar", ele diz. "Eu nem tinha começado a tocar batera nessa época, mas vendo eles me fez querer começar a tocar numa banda". Eu estou tocando faz 4 anos e eu mal posso acreditar que eu agora faço parte dessa banda. Como um fã, eu estive ligado na progressão de um disco da banda para o outro. Agora eu estou muito contente por fazer parte desta evolução."

Uma coisa, entretanto, não mudou. A banda continua com a mesma energia "incendiária" em shows. Todos os quatro integrantes estão prontos para por o pé na estrada e mostrar o novo material ao vivo. Só nos resta torcer para que decidam tocar algum dia aqui no Brasil.