Nascida
em São João do Meriti e filha de trabalhadores, Florinda
faz parte daquela geração que ao mesmo tempo em que trabalhava
e estudava, procurava organizar-se de alguma forma em busca de alternativas
à mediocridade que a ditadura militar pretendia impor à juventude.
Integrada a partir de 1970 aos grupos de jovens ligados à Igreja
Católica da Baixada Fluminense, adquire experiência e consciência
humanista indispensável a todo militante social. Já professora,
participa ativamente da greve de sua categoria em 1979, faz parte da primeira
direção do antigo Centro Estadual de Professores em Duque
de Caxias e desponta como dirigente da greve de 80. O aprendizado junto
aos grupos de jovens, somado à dura experiência da luta sindical
e confronto com o regime militar, desperta em Florinda a consciência
da necessidade da criação de um partido político que
fosse instrumento de luta da classe trabalhadora, independente dos patrões
e socialista. Fundadora e militante do Partido dos Trabalhadores e destacada
dirigente sindical, participa como delegada de sua categoria do Congresso
de Fundação da Central Única dos Trabalhadores em
83. Sempre presente na construção do PT e na luta sindical,
é eleita presidente do SEPE, cumprindo importante papel na greve
de cinco meses que o magistério sustentou no Rio em 1988. Presidente
do SEPE até 1992 e diretora da entidade até hoje, Florinda
é a primeira suplente do Partido dos Trabalhadores na Assembléia
Legislativa. Assim é Florinda: educadora, mãe, companheira
de luta e socialista. Na Câmara Municipal será garantia de
um mandato participativo, a serviço das lutas dos profissionais
da educação e do conjunto dos trabalhadores. Um mandato que
fará oposição sistemática à desastrosa
política neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, Marcello Alencar
e seus efeitos no Município do Rio de Janeiro.
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