A antiga religião egípcia era muito complexa. Também foi relativamente intocável por influências externas durante muitos séculos. Seu mais impressionante aspecto era o vasto número de deuses e deusas que podiam assumir formas humanas, de animais ou outras. Os deuses nunca foram agrupados sistematicamente, e muitos deles eram logo intercambiados.
Como eles tinham formas diferentes, os deuses também personificavam poderes diferentes. Horus, o deus em forma de falcão, simbolizava o sol e veio para representar o faraó. Thoth, o deus lua, também era o deus do tempo porque as fases da lua eram usadas para calcular os meses. Forças da natureza eram simbolizados por Rá, o deus-sol; Nut, a deusa-céu; e Geb, o deus Terra. Na época do faraó Amenhotep IV o sol foi chamado de Aton, o único deus. Anúbis, na forma de cachorro, era o deus da morte, Ptah era o criador, e Min era o deus da fertilidade. Outros deuses e deusas incluíam Bast, deusa da música; Ísis, rainha dos deuses; Maat, a deusa das leis, justiça e verdade; Nekhbet, o protetor do nascimento de bebês; Osíris, um deus da fertilidade, pai da civilização e regente da morte; Sekhmet, uma espécie de deusa da guerra; e Shu, o deus da luz e ar que dava suporte ao céu.