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Deus, o começo. As polaridades, igualmente Terra, buscam a unidade inigualavelmente Divina. A integração entre elas, o Equilíbrio. Deus, o meio. O macho e a fêmea, para seus próprios olhos, são o primeiro par de opostos! Deus, o fim. O retrato de base, para efeitos didáticos, é o caduceu. O símbolo milenarmente conhecido desde os primórdios dos 2600 a.C., quando o homem, há muito, exprimia, também, através das suas próprias tendências contrárias, representadas pelas serpentes, sua ânsia de equilíbrio... O par primordial, o macho e a fêmea, quem sabe oriundos d'uma piscina genética, onde Deus, tendo-a creado, derramou, igualmente, seu milagre... O macho que encerra em si sua fêmea e a fêmea que encerra em si seu macho. Cada oposto encerrado no homem busca integrar-se. Equilibrando-se. Dentro de sua dualidade busca a unidade. O Andrógino Primordial a conhece. Por isso é fácil sonhá-la. Atingi-la. Seu creador o imanta. E eles vão. Caminham débeis, frágeis, inicialmente, o macho com sua fêmea, fecundando-a, em uma das hastes do caduceu rasteja, enquanto que, do outro lado, entrelaçando-se, a fêmea com seu macho, fecundada. Fundem-se no elemento de equilíbrio. Diluindo-se na sua densidade, ascencionando... Gradativamente mais integrados, juntos, planam os horizontes das tortuosas retas do autoconhecimento. Tormentas, borrascas, por vezes o doce amargo do embalar do berço do abismo a sussurrar-lhes dolorosa a melodia de um desencanto. Ora encantado! Vezes outras, das cornetas angelicais, eis o murmúrio tênue da onda do mar a beijar-lhes os olhos. As cores do arco-íris vêm dourando de nuances, mesclando seus passos. Efetua-se a ponte entre o Céu e a Terra. Transcendência! Ascendência! Nele. Mais um passo. Alguns adiante. Quedas. Soerguem-se. As roupas desnudam-lhes a tez fustigada pelo granizo, agora da dor a corroer-lhes os tecidos. Nudez! A alma única surgida, brota por entre os entulhos da matéria deteriorada. resplandescem-se. O espelho reflete-lhes a cristalinidade. Quando começaram, estavam passos atrás. Transformação. Integração. Fusão. Alquimia. Unidade. O Terceiro Elemento. O Androginato dos Binários. Despertos agora, envoltos num grandioso pequenino jardim de raio violeta, um portal se abre. Alçam vôo. O Andrógino Primordial voa agora para as Paragens de Deus...
O livro A Busca do Terceiro Elemento, produção editorial independente de Ana Maria da Silva, encontra-se à venda diretamente com a autora. O objetivo da vendagem do livro é arrecadar verba que será destinada à construção, bem como manutenção básica de Sede Médica voltada para a Cura Holística. Ana Maria da Silva é médica ginecologista-obstetra, com Formação em Alopatia e Homeopatia e com experiência em orientação acadêmica alopática a médicos residentes e doutorandos. Em conclusão do Curso de Formação da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica. Acumula longo e profundo trabalho autodidata no estudo de diversas linhas de pensamento científico-espiritual, especialmente aquele oriundo do oriente, demonstrado na abordagem filosófico-poética no livro
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